A Descartes, empresa que oferece soluções de logística e supply chain management baseadas em cloud computing, por meio de seu produto Descartes DatamyneTM - provedor da maior base de dados de trade pesquisável do mundo, cobrindo o comércio global de 230 mercados em cinco continentes, acaba de lançar relatório que traz uma análise profunda sobre a indústria de eletrônicos e tendências de mercado. O estudo examinou importações marítimas por volume, com dados coletados até o dia 31 de agosto de 2020, em países dos quais embarcações partiram com rumo para os EUA.

De acordo com o material da Descartes DatamyneTM, antes mesmo do covid-19, manter o ritmo com mudanças nas tendências de importação era desafiador por conta das mudanças de impostos, tarifas e flutuações econômicas. Somado a isso, nos últimos anos, a globalização fez com que os negócios se tornassem mais conectados; assim, importações e exportações significativas passaram a fluir mais rapidamente e quaisquer transformações podem ter um impacto de longo alcance.

Conforme as indústrias começam a se recuperar da pandemia, é fundamental que elas estejam informadas - daí a importância dos dados sobre o comércio mundial precisos, atuais e integralmente revistos. O relatório apresentado tem como objetivo cobrir os pontos-chave que líderes de negócios devem saber a respeito de um amplo espectro de indústrias.

Segundo o documento, o valor de importação de eletrônicos caiu 4,8% em comparação com 2019. De fevereiro a maio, houve declínios similares no valor aproximado de 11% ano a ano. O valor global de importações em eletrônicos começou a se recuperar, aumentando em 6,1% em junho e 12,6% em julho, em comparação ao mesmo período de 2019.

Pela primeira vez em muitos anos, o valor de importação de computadores ultrapassou o de celulares, o que ocorreu principalmente por causa da queda considerável no valor de importação de celulares: - 8,3% no valor ano a ano em comparação com 2019. O crescimento no valor de computadores importados aumentou 105% em comparação com o mesmo período em 2019.

Mas o maior declínio de valor nas importações de eletrônicos se deu entre impressoras: até então, em 2020, o valor de importação destas máquinas havia caído 25,6% em comparação com o mesmo período em 2019.

Os dois principais países de origem para a exportação de bens eletrônicos para os EUA são China e México. Até então, em 2020, ambos haviam mostrado um declínio ano a ano nos valores de importação. A China, particularmente, viu o valor de seus produtos de exportação cair 16% em comparação ao mesmo período em 2019.

Mesmo sofrendo com uma queda de 44,5% em 2019 frente 39,3% em 2020, a China ainda domina o mercado dos EUA, correspondendo a 50,6% do total de importação em eletrônicos. Simultaneamente, as importações de outros países do leste asiático aumentaram significativamente. A porção de mercado do Vietnã nos EUA cresceu em 8,2% e seus volumes de importação aumentaram em 48,4% em comparação com o mesmo período de 2019. Entre os principais países de origem para a importação de produtos eletrônicos nos EUA, as Filipinas apresentaram o maior declínio ano a ano, caindo 33,6% em volume marítimo em 2020 em comparação com 2019.

Após a queda acentuada de 19% em fevereiro e março em comparação com o mesmo período em 2019, o volume de importações de eletrônicos começou a se recuperar, reduzindo o déficit ano a ano de 3,3% em abril e ultrapassando os volumes de 2019, tanto em junho quanto em agosto.

Para finalizar, o relatório da Descartes DatamyneTM conclui que o aumento na importação de computadores pode ser atribuído ao crescimento do número de consumidores que passaram a trabalhar em casa e necessitam de um upgrade em seus computadores pessoais a fim de lidar com tarefas mais complexas, tal como se comunicar com colegas, amigos e família. Já o valor de importação das impressoras e suas partes já vinha declinando há vários anos, mas a queda acentuada em 2020 foi propiciada pelo fato de escritórios ao redor do país terem fechado temporariamente, levando seus colaboradores a trabalhar de suas casas.

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