Tramontina renova coleção em homenagem ao Círio de Nazaré
A artista paraense Aline Folha assina as peças que, neste ano, celebram o encanto de Belém do Pará
Pelo terceiro ano consecutivo, a Tramontina celebra uma das maiores manifestações religiosas do Brasil: o Círio de Nazaré, realizado sempre no segundo domingo de outubro, em Belém do Pará. Em 2025, a coleção recebe o nome Cidade do Círio, “exaltando a história, a espiritualidade e o orgulho paraense, ao mesmo tempo em que convida todos a vivenciarem o encanto de Belém, a verdadeira cidade do Círio”, explica o Diretor da Tramontina, Marcio Lisboa.
Mais uma vez, as peças ganham vida pelas mãos da artista paraense Aline Folha, responsável também pelas coleções Raízes de Fé (2024) e Caminhos do Círio (2023). Inspirada nos símbolos, cores e sabores de Belém, Aline interpretou a essência da cidade em elementos que se conectam entre si, formando uma narrativa visual única. “A coleção fala sobre a cidade de Belém e seus monumentos simbólicos. Escolhi elementos que criassem uma conexão entre as peças, como o Ver-o-Peso e a flor do jambu, que aparecem em quase todas elas, reforçando a ideia de continuidade e pertencimento”, explica a artista.
A xícara e o pires trazem arabescos da porta lateral do Ver-o-Peso, fitinhas coloridas e a imagem da Santa estampada com flores de jambu — um amarelo vibrante, característico da região. Já os pratos rasos retratam a procissão do Círio, a Cidade Velha, a Sé, a Basílica e a Praça do Relógio, além do Círio Fluvial e de pontos icônicos como o Palacete Faciola e o Bar do Parque. Enquanto o prato fundo é dedicado às promessas e aos promesseiros, além de representar o Círio Fluvial, reforçando o elo da festa com a fé popular.
As peças retratam lugares, costumes e sabores característicos da região, além de elementos da fé (Divulgação/Tramontina)
O prato de sobremesa destaca a Santa em diferentes momentos: ora envolta pelo manto de flores de jambu, ora em sua berlinda, passando pela esquina do Ver-o-Peso em uma das passagens mais emocionantes da procissão. Já a tigela reúne monumentos do percurso do Círio, além de elementos como as plaquinhas de açaí, as fitinhas coloridas, barquinhos do Círio Fluvial e fogos de artifício. A tábua, por sua vez, traz a imagem da Santa de maneira mais sutil.
Para Aline, a coleção também celebra os aspectos culturais da capital paraense: “Quis trazer o jambu presente na culinária, o tucupi, os sabores do Ver-o-Peso, porque o Círio também é memória de mesa e de família reunida. É uma celebração à cidade de Belém e à sua identidade”, reforça.
A Tramontina, que está presente em Belém do Pará desde 1986, quando inaugurou sua fábrica de móveis e utensílios em madeira, mantém uma relação muito próxima aos paraenses e à cultura local. “A coleção Cidade do Círio reforça a conexão da Tramontina com o Pará e com o Círio de Nazaré, transformando fé, tradição e cultura em peças que emocionam e contam histórias à mesa”, destaca Lisboa.
O Círio de Nazaré, maior festa religiosa do Brasil, reúne mais de 2 milhões de pessoas em Belém, sendo Patrimônio Cultural Imaterial (IPHAN e UNESCO). Mais que devoção, o Círio transcende a dimensão religiosa, sendo um marco cultural e identitário do povo paraense. Neste ano, o evento, celebrado anualmente desde 1793 no segundo domingo de outubro, está marcado para o dia 12.
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