Boom de apartamentos compactos transforma o território urbano da capital paulista
Estudo aponta que 70% dos lançamentos residenciais em São Paulo têm até 45 metros quadrados
O mercado imobiliário de São Paulo passa por um movimento de transformação com a consolidação dos apartamentos compactos. De acordo com relatório do Goldman Sachs, mais de 70% das unidades residenciais lançadas na capital paulista nos 12 meses encerrados em janeiro de 2025 possuem até 45 metros quadrados de área privativa. O levantamento faz parte do estudo “Brazilian Homebuilder – Heatmap”, publicado pela Folhapress.
A expansão dessa tipologia acompanha mudanças nos padrões de moradia e tem impacto direto na ocupação do território urbano. A verticalização, antes restrita a regiões periféricas, hoje se intensifica em bairros do centro expandido, como Bela Vista, Vila Mariana, República, Pinheiros e Consolação. A procura concentra-se em moradores que priorizam localização e mobilidade, além de investidores interessados no potencial de locação em áreas estratégicas.
Nesse cenário, o crescimento do segmento expôs diferenças de abordagem. Ao mesmo tempo em que surgem empreendimentos compactos com identidade arquitetônica e inserção urbana qualificada, também se multiplicaram produtos genéricos, lançados em larga escala e pouco conectados ao cotidiano da cidade. Essa oferta padronizada, na avaliação da UMÃ Incorporadora, não corresponde à totalidade do mercado.
“O que se esgotou não foi o conceito de compacto, mas o modelo genérico, desconectado do usuário e distante das dinâmicas reais de ocupação”, afirmou Jorge Cury, CEO da UMÃ Incorporadora. “Compactos seguem como solução consistente, desde que concebidos com projeto autoral, bem localizados e estruturados para atender novas formas de habitar”, completa.
A UMÃ entende que a performance de um imóvel está vinculada à governança do empreendimento, à disciplina na execução e à experiência do usuário final. Projetos vocacionados aos bem-estar, mobilidade e localização, apresentam taxas de ocupação superiores e, por consequência, rentabilidade acima da média de mercado.
Para a incorporadora, a simples redução da metragem não garante retorno financeiro. Localização e projeto são os pilares que sustentam a valorização do ativo no longo prazo. “Rentabilidade real exige mais do que preço por metro quadrado. Exige gestão, contexto e desenho alinhado às necessidades reais de quem vai utilizar o empreendimento”, destacou Cury.
A reconfiguração do território urbano impulsionada pelos compactos também reforça a necessidade de articulação entre setor privado e poder público. O adensamento de áreas centrais demanda atenção à mobilidade, saneamento e serviços, de modo a equilibrar crescimento e infraestrutura.
Mais do que uma tipologia, o movimento aponta para um modelo de moradia orientado por critérios de usabilidade e permanência. Menos metros quadrados podem significar mais acesso, mais mobilidade e maior liquidez, quando o projeto é concebido de forma integrada ao espaço urbano.
“O mercado segue em expansão, mas está mais seletivo. O diferencial está nos empreendimentos que se destacam pelo vínculo entre produto, operação e governança. Esse é o caminho que sustenta a valorização dos ativos e garante resultados consistentes para investidores e clientes”, concluiu Jorge Cury.
Sobre a UMÃ Incorporadora
A UMÃ Incorporadora é referência no mercado imobiliário de alto padrão, unindo arquitetura autoral, localização estratégica e solidez de investimento. Seus projetos são concebidos para atender tanto ao comprador final quanto ao investidor em busca de ativos qualificados, líquidos e com alto potencial de valorização. A companhia conduz todas as etapas do processo, da concepção ao pós-venda, priorizando a qualidade construtiva, o design e o cuidado no relacionamento com os seus clientes. Com esse modelo, consolida um portfólio singular, onde cada projeto carrega identidade própria e se destaca pelo desempenho de mercado. Reconhecida por seu olhar autoral e colaborativo, a UMÃ aproxima arquitetos, artistas e curadores para criar espaços que vão além da moradia: lugares de encontro, pertencimento e conexão humana, visão que destaca a companhia por seu modelo inovador de gestão.
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