Overtraining: como identificar o excesso de treino e evitar lesões musculares e articulares
Especialista alerta para os sinais de sobrecarga, explica como a prevenção deve ser feita e reforça a importância do descanso para manter a saúde e o desempenho
A prática regular de exercícios físicos traz inúmeros benefícios à saúde, mas, quando feita de forma exagerada ou sem acompanhamento adequado, pode se tornar um risco. O excesso de treino, conhecido como overtraining, pode causar lesões musculares e articulares, reduzir o desempenho e comprometer a qualidade de vida de atletas e praticantes de atividades físicas.
Segundo Fábio Viano Borges, professor de Fisioterapia da Una Catalão, o overtraining é caracterizado pelo uso excessivo do organismo em uma prática desportiva, resultando em lesões agudas e crônicas. “O corpo começa a dar sinais de alerta, como queda de desempenho, fadiga muscular, mudanças de humor, alterações no apetite, distúrbios do sono e até lesões mais graves. Ignorar esses sintomas pode agravar o quadro e afastar o indivíduo da prática por longos períodos”, explica.
Lesões mais comuns e impacto no corpo
Entre as lesões musculares mais associadas ao excesso de exercício estão estiramentos, contraturas, fadiga crônica e rupturas severas de fibras. Já nas articulações, podem surgir tendinites, tendinopatias, osteoartrose e luxações. “O impacto repetitivo e a sobrecarga comprometem estruturas importantes para a mobilidade e a performance, dificultando a recuperação”, alerta Borges.
Prevenção e rotina segura de treinos
Para prevenir esse tipo de problema, o professor destaca a importância de “trabalhar dentro dos limites corporais, sem exagerar nas cargas, e priorizar exercícios isométricos e de cadeia cinética fechada, que reduzem impactos prejudiciais”. Além disso, é fundamental considerar fatores individuais no planejamento da rotina de treinos, como biotipo, qualidade do sono, alimentação e histórico de lesões.
Outro ponto essencial é a inclusão de alongamentos estáticos e mobilizações articulares. “Eles melhoram a circulação, reduzem o estresse, previnem lesões e ainda contribuem para a postura. Podem ser feitos de forma global ou direcionada para regiões específicas”, orienta.
O papel da recuperação e do acompanhamento profissional
A recuperação, que envolve descanso adequado, sono de qualidade, hidratação e alimentação equilibrada, é determinante para evitar lesões. “O corpo precisa de tempo para se regenerar do desgaste sofrido nos treinos. Sem isso, não há evolução segura”, reforça.
O acompanhamento multidisciplinar, envolvendo fisioterapeutas, educadores físicos e médicos, também é indispensável. “Cada profissional contribui com uma parte do processo, garantindo que o treino seja eficiente, seguro e sustentável. É um trabalho em conjunto para preservar a saúde e otimizar os resultados”, conclui Borges.
Sobre a Una
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