Acessibilidade é lei - Tecnologia de startup mineira, revoluciona a inclusão de PCD no Brasil
Há 7 anos, no dia 6 de julho de 2015, foi criada a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência. Baseada na Convenção dos Direitos das Pessoas com Deficiência de 2008 da ONU, a lei busca avanços importantes na temática da deficiência, sendo um deles: os conceitos relativos à acessibilidade, o mesmo que levou a TiX Tecnologia Assistiva a desenvolver o Colibri. A tecnologia, que é um mouse de cabeça, sem fios, que permite usar celulares, tablets e computadores apenas com movimentos de cabeça e piscadelas, vem fazendo um baita sucesso pelo Brasil.
Marcelo Cunha, do Rio de Janeiro, que é pintor e integrante da Associação de Pintores com a Boca e os Pés, é um dos usuários que tiveram suas vidas modificadas pelo Colibri. “Sou tetraplégico há 31 anos e sempre busquei ter uma vida ativa: ler muito, fazer atividades que me dão prazer, estudar, além de trabalhar como artista plástico. Nesta rotina, o Colibri se encaixa perfeitamente. Ele me permite ler online, grifar, fazer edições de vídeos e fotos que uso para divulgar meu trabalho. A autonomia que essa tecnologia me dá eu nunca imaginei viver”, relata o artista.
A tecnologia também vem se destacando em São Paulo, que atualmente reúne quase 40% dos assinantes do produto. É o caso do Douglas Reis, de 40 anos, que desde 1997 busca por uma tecnologia como o Colibri. “O dispositivo foi uma grande surpresa na minha vida. Isso porque os produtos eletrônicos de acessibilidade, principalmente aqueles que operam celulares, tablets e computadores, praticamente não existem no Brasil, ainda mais por preço acessível. Hoje, com o Colibri, eu pisco ou dou um sorriso e já tenho acesso a um mundo de coisas. É incrível”, relata Douglas.
O Colibri é o carro chefe, mas não é o único produto da TiX Tecnologia Assistiva que, desde 2009, trabalha para criar soluções que simplifiquem a vida de pessoas com deficiência.
Sobre o Colibri
O Colibri é pequeno, leve, tem bateria recarregável e basta pareá-lo via bluetooth para começar a usar. Além disso tudo, o Colibri é lindo! Por ser um produto vestível, cada usuário pode escolher a cor do aparelho e dos óculos que o acompanham. Quem preferir, ainda pode prender o Colibri à armação de óculos que já usa. Agora, a dúvida que não quer calar: o que ou quem inspirou a TiX a criar um produto 100% acessível, inclusive no preço? De acordo com Adriano Assis, sócio fundador da TiX, foi a história do pequeno Mikael Monteiro, de 10 anos, que o levou a desenvolver a tecnologia.
“Por ter nascido com artrogripose, o Mikael não conseguia mover os braços e, por isso, jogava no celular usando a boca. Motivados, construímos em 30 dias o protótipo de um mouse de cabeça para o garotinho, que se adaptou ao recurso imediatamente. Nos 16 meses seguintes, o projeto seguiu evoluindo, sempre sendo testado pelo Mikael e, posteriormente, por outras pessoas com condições de movimento semelhantes, até chegarmos a uma versão robusta, que batizamos de Colibri e teve seu primeiro lote industrial pronto em outubro de 2021”, relata Adriano.
Incrível, né? Se ficou curioso para conhecer todos os produtos criados pela startup para promover a inclusão humanizada de pessoas com deficiência, clique aqui.
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