Mais da metade dos jovens brasileiros gostariam de seguir a carreira de influencer
Horários e rotina flexíveis com bom retorno financeiro, acompanhados de muita ostentação, parecem se tornar mais fáceis de serem alcançadas
Os jovens da Geração Z têm desejo de influenciar pessoas e isso desperta o interesse em se tornarem influenciadores digitais. É o que afirma uma pesquisa de fevereiro de 2022, feita com mais de 3 mil brasileiros entre os meses de dezembro e janeiro pela Inflr, adtech especializada em marketing de influência. Ser uma voz relevante e inspirar pessoas é o que motiva a dar os primeiros passos na rotina de postagens nas redes sociais para 75% dos entrevistados.
Para Rafaela Almeida, diretora de Arte e Gestão de Redes da Agência Plim, braço digital da Alpes Mídia, a flexibilidade influencia muito os jovens nessa decisão. “Influenciadores consolidados no mercado, mostram uma vida totalmente diferente da que a geração anterior vive. Sem horários fixos, rotinas cansativas e um tendo um retorno financeiro bom. Viagens, festas, popularidade, coisas que apenas grandes artistas poderiam viver, parecem se tornar mais fáceis de serem alcançadas”, afirma.
Segundo a diretora, o mundo digital, como qualquer ambiente, pode trazer riscos e benefícios para quem está inserido diariamente. “A autonomia de horários, trabalhar em qualquer local e a oportunidade de uma qualidade de vida vêm acompanhadas da exposição excessiva do cotidiano, e um mercado digital volátil, com novas redes sociais surgindo a todo momento e algumas perdendo a sua força ou até mesmo encerrando atividades, como exemplo do Orkut”, acrescentou.
Rafaela também afirma que, para as empresas, é extremamente importante manter uma presença online: “As maneiras de consumo têm se modificado constantemente e acompanhar tendências faz com que a sua marca esteja em alta”, pontuou. Para ela, as empresas com jovens influenciadores (que contam com o mesmo público que a sua marca) permitem uma constante crescente em divulgação e faturamento.
A diretora de arte conclui que influenciadores mais jovens contam com uma audiência altamente engajada, pois cresceram com a internet e não diferem o digital da vida “real”, diferente da última geração, que ainda separa sua vida. Neste momento, ela reconhece que as empresas ganham vantagem quando inserem esse tipo de estratégia em sua comunicação.
Sobre a nova maneira de publicidade, a especialista garante: “O marketing de influência serve como mais uma ferramenta aliada às marcas, talvez como um novo marketing boca a boca”.
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