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Como a fé pode afetar o que entendemos sobre a morte?

  • Quarta, 12 Mai 2021 12:12
  • Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por  Amanda Galdino
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A Missa de Sétimo Dia do Paulo Gustavo será celebrada hoje com transmissão à distância

No que você acredita? A morte é algo que te causa medo? O que acontece após a nossa morte? Essas são algumas perguntas que nos cercam e que dependendo da sua religião, fé ou vivências, terá uma resposta.

Na noite de 04 de maio, o ator Paulo Gustavo, faleceu, aos 42 anos, vítima de Covid-19. Muitas pessoas, mesmo sem conhecê-lo pessoalmente, ficaram emocionadas e sofreram com a morte dele. Nas redes sociais havia muitas homenagens e mensagens, realmente houve uma comoção nacional. A família do ator e humorista informou, através de um comunicado oficial, que hoje, 11 de maio, será realizada uma missa com transmissão à distância pelo canal Multishow, a partir das 18h30.

Conversamos com o Dr. Junior Silva, Psicanalista, Hipnólogo e Coach, para entender como a fé pode nos ajudar a entender a morte e também a superar a dor da perda.

- Dr. Junior, qual a importância da fé e qual a relação com a morte?

Dr. Junior Silva: Quando incluímos a fé na vida, estamos trazendo a revogação do decreto que chamamos de fim que a ciência carrega, trazendo de volta o que todo ser humano deseja: Eternidade! A fé nos possibilita acreditar que o fim não existe, que as pessoas que morreram podem estar num lugar melhor com seu criador, no futuro poder reencontrá-las, ou até se preparando para uma nova vida que irá viver, mas independente da crença a fé faz acreditar que existe um futuro pós morte.

O fato é que não queremos como resposta definitiva o fim, mas queremos uma resposta que nos traga conforto para nossas dores e daqueles que se foram, por este motivo o apego da fé nos faz acreditar que, se ficou dívidas nossas com a pessoa que partiu, ela pode ser resolvida pelo ser superior trazendo a indulgências das dívidas deixadas.

O fim nunca foi nosso forte e a fé vem trazer explicações que a ciência não nos traz, então o apego a fé faz o fim se tornar começo e o começo uma nova jornada.

Sei que estamos falando de morte e fé, mas um trabalho do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia com quase 250 artigos de todo mundo concluiu que a prática regular da fé religiosa pode reduzir o risco de morte em 30%.

Se a fé é capaz de reduzir o risco de morte em 30%, o que a fé pode explicar da ciência que diz que a morte é o fim?

- E a ciência?

Dr. Junior Silva: A ciência sempre nos dá várias oportunidades de compreensões sobre muitos assuntos, mas quando se fala de morte é uma só: O FIM

A ciência não tem outra explicação, mesmo ela sendo tão dura para a compreensão humana, que não consegue ligar bem com a ideia do fim.

- Por que não estamos preparados para a morte?

Dr. Junior Silva: Porque não fomos ensinados a perder, não gostamos da perda e muito cultural.

Por exemplo, um país pequeno chamado Butão é considerado o país mais feliz do mundo e como eles lidam com a morte? Eles não veem a morte como fim, mas como uma passagem para uma nova vida onde a pessoa tem o direito de viver o novo. Eles fazem algumas reuniões pós morte para relembrar o legado, o bom que esta pessoa construiu, tendo consciência que se fez o melhor sem dívida um com outro.

- O que podemos aprender com a morte?

Dr. Junior Silva: Podemos aprender que tudo tem o fim e que precisamos vivenciar o hoje como se fosse o último dia! O luto bem vivido nos traz o reconhecimento da importância e o que outro deixou de especial, pois o que perdemos pode não estar mais presente no dia a dia, mas estará no coração para o resto da vida.


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