A indústria alimentícia e os seus desafios
Os alimentos industrializados são sinônimo de praticidade, por isso estão na mesa de diversos lares brasileiros. Mas não é só isso – o Brasil é o segundo maior país exportador de alimentos industrializados no mundo, apenas atrás dos Estados Unidos.
Uma das grandes preocupações da indústria alimentícia para atender esse grande mercado com excelência, é o controle sobre os níveis de umidade. Somente através dele é possível manter os níveis de qualidade e, consequentemente, evitar perdas.
Suportadas por uma forte demanda, a indústria de alimentos dispõe hoje de novas tecnologias. Graças a elas, achocolatados, sucos, gelatinas, sopas, condimentos e outros alimentos chegam às mesas com a sua qualidade devidamente preservada.
Uma das chaves principais para que se mantenham os padrões de qualidade dos alimentos é o controle sobre os níveis de umidade em todas as etapas do processo produtivo. Da recepção das matérias-primas, passando pelo processamento, armazenamento, transporte e ponto de venda, até chegar ao consumidor final, o controle deve ser feito com o máximo rigor.
Todos os alimentos podem sofrer alterações pela umidade, mas em alguns, a incidência pode ser maior. Muitos deles, inclusive, são higroscópicos e podem ter sua consistência prejudicada pelo excesso de umidade. Nesse caso, pode haver a proliferação de microrganismos, como bactérias e fungos, que dão origem ao bolor e ao mofo que destrói toda matéria orgânica. Quando os alimentos são contaminados por esses microrganismos não podem mais ser consumidos, restando somente o descarte e o prejuízo.
De diversas formas, os alimentos processados pela indústria sofrem com o problema da umidade. É o que acontece, por exemplo, com os chocolates que são acometidos por manchas, o fat bloom e o sugar bloom. O fat bloom se dá pela formação de gordura. Já o sugar bloom se dá pela migração do açúcar. Embora não considerados nocivos à saúde, imprimem ao chocolate uma imagem desagradável, comprometendo seu valor comercial. Além disso, o chocolate em pó ou achocolatado, pode sofrer com os danos da umidade alta, provocando o seu empedramento.
Laticínios também podem ser atingidos pela umidade. Quando isso ocorre, podem sofrer alterações na sua aparência e, inclusive, no seu sabor. O pior, entretanto, pode ser o aparecimento de microrganismos como ácaros e fungos que podem contaminar completamente os alimentos.
A umidade elevada ataca além dos alimentos citados acima, os farináceos em geral. O grande perigo, nestes casos, é a contaminação por microrganismos, como fungos e bactérias, além da aglutinação do produto que causa danos no maquinário.
O problema não se restringe apenas a esses alimentos, mas a uma infinidade deles. É o caso do mel, que é sensível às alterações climáticas. A alta umidade pode alterar o seu sabor e consistência, comprometendo a sua qualidade. Pode haver, inclusive, a contaminação do produto.
Os grãos também podem sofrer variações biológicas em função do descontrole da umidade, além da mudança de peso, que altera seu valor comercial e a proliferação de pragas que deterioram os produtos. Por isso, é tão importante que se atente para os níveis de umidade quando se trata de grãos.
Para a produção de alimentos, a indústria deve enquadrar-se às normas e procedimentos dos órgãos reguladores como Anvisa, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e ABNT.
A contaminação biológica que ocorre através de microrganismos como bactérias e fungos é apontada pela Anvisa como risco iminente em qualquer fase de produção de alimentos. Uma vez nos alimentos, os fungos liberam micotoxinas que levam a contaminação e prejuízos à saúde do consumidor. Os limites máximos tolerados de micotoxinas são determinados através da RDC nº 7/2011 de 18 de fevereiro de 2011.
A melhor maneira de realizar a desumidificação dos ambientes na indústria de alimentos é através do uso de desumidificadores de ar.
O Desidrat, da Thermomatic, é fundamental para a indústria de alimentos no controle da umidade, além de manter o ambiente livre de microrganismos como ácaros, bactérias e fungos, responsáveis pelo bolor e pelo mofo.
Com uma tradição de mais de 36 anos no mercado, a Thermomatic disponibiliza a mais completa linha de desumidificadores para a indústria que vão desde equipamentos por condensação, até dessecantes que trabalham sob temperatura de até -20ºC.
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