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MAX 2020 apresenta caminhos para a diversidade e a inclusão no audiovisual

  • Segunda, 23 Novembro 2020 13:07
  • Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por  Luciana Anunciação
  • SEGS.com.br - Categoria: Demais
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A 5a edição da MAX - Minas Gerais Audiovisual Expo colocou iniciativas de promoção da diversidade e da inclusão no centro de dois debates, nessa quinta-feira, dia 19 de novembro, com a presença de convidadas nacionais e internacionais.

No painel “Diversidade e Inclusão”, Deborah Williams, presidente da rede inglesa Creative Diversity Network (CDN), apresentou as experiências de iniciativas de representatividade no setor audiovisual britânico. Deborah atua, há mais de 30 anos, no desenvolvimento de políticas de diversidade na indústria criativa do Reino Unido e trabalha pela promoção da igualdade na programação das emissoras de TV.

A CDN desenvolveu um sistema online que coleta dados sobre gênero, identidade, idade, etnia, orientação sexual e deficiência de pessoas que trabalham na tela, ou fora dela, com objetivo de promover a criação de conteúdos com mais inclusão e colaboração.“É necessário ter informações para saber onde estão os problemas, as lacunas e os desafios. A partir daí, fazemos campanhas para estimular as redes de TV a assumirem compromissos no sentido das mudanças e estimulamos o engajamento das pessoas para as causas da diversidade e da inclusão. Nosso próximo objetivo é ampliar para 9% de participação de pessoas com deficiência nas emissoras”.

No debate, Michelly Ribeiro, gerente de Recursos Humanos da RAIO Agency, apresentou as conquistas da Rede Audiovisual de Inclusão Orquestrada, plataforma de curadoria de talentos com objetivo de promover equidade de raça e gênero no mercado audiovisual. Michelly esclareceu que “embora tão distantes e com realidades tão diferentes, Brasil e Reino Unido têm situações similares e o setor audiovisual tem, nos dois países, um caminho a percorrer para ser mais representativo”.

Segundo dados do IBGE, disponíveis no site da RAIO, 54% da população brasileira é composta por negros. Porém, levantamento da Agência Nacional do Cinema – Ancine constatou que, nas fichas técnicas de obras apoiadas com recurso do Fundo Setorial para o Audiovisual – FSA,71% dos profissionais são brancos.

Políticas públicas

As políticas públicas de estímulo à representatividade no setor audiovisual foram tema de outro painel, com as convidadas: Viviane Ferreira, presidente da Associação de Profissionais do Audiovisual Negro – APAN, Debora Ivanov, fundadora do +Mulheres Lideranças no Audiovisual Brasileiro e Luciana Bobadilha, diretora executiva do Instituto Criar.

Debora Ivanov foi diretora da Ancine entre 2015 e 2019. Nesse período, a agência reguladora realizou pesquisas sobre a diversidade de gênero e raça nas produções audiovisuais brasileiras e constatou que, em 2018, apenas 20% dos cargos de direção e 25% dos de roteirista eram ocupados por mulheres. “São funções que constroem e definem os rumos das narrativas exibidas no cinema”, explicou Ivanov.

Para a fundadora do + Mulheres, o levantamento de dados, a paridade de mulheres e pessoas não brancas nos júris e a definição de cotas e metas nos editais são essenciais para tornar a produção audiovisual instrumento para dar voz a distintas raças, gêneros e classes.

Já a diretora Viviane Ferreira salientou a importância das ações da APAN para combater o racismo estrutural e as desigualdades de gênero. “Atuamos para promover o diálogo entre o mercado e o poder público para o estabelecimento das políticas de ações afirmativas para aprimorar o audiovisual. É fundamental que o mercado seja capaz de enxergar o valor e a importância da diversidade e da democratização.”

Já Luciana Bobadilha apresentou a experiência do Instituto Criar de TV, Cinema e Novas Mídias, criado em 2003, em São Paulo, para promover o desenvolvimento profissional, sociocultural e pessoal de jovens em situação de vulnerabilidade social e econômica. A ONG proporciona a formação técnica e sociocultural para o audiovisual de jovens com idade entre 17 a 20 anos. No painel, ela apresentou os dados do balanço do impacto realizado entre 2300 pessoas que já passaram pelo projeto. “Dessas, 89% estão empregadas, sendo 65% no setor audiovisual, e quintuplicam as rendas das suas famílias. Além disso, 45% dos jovens formaram seus próprios coletivos periféricos de audiovisual e 25% se tornaram educadores.”

Serviço:

Minas Gerais Audiovisual Expo – MAX 2020

De 16 a 19 de novembro, totalmente virtual

www.minasgeraisaudiovisualexpo.com.br


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