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Cinco armadilhas que quebram uma empresa

  • Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por  Francisco Barbosa Neto
  • SEGS.com.br - Categoria: Seguros
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A maioria dos empreendedores começam o negócio sem preparo e caem em algumas das 5 armadilhas mais comuns que quebram uma empresa.

Por mais que a crise seja um obstáculo, as respostas para a falta de dinheiro no caixa estão dentro do próprio negócio.

Quando nasce uma empresa, brota a semente de uma realização. Mas para fazer o sonho do negócio germinar e dar bons frutos, é preciso preparar bem o terreno com um entendimento correto sobre os números do negócio. O problema é que nós, brasileiros, não recebemos uma educação financeira adequada, por isso a maioria dos empreendedores iniciam esse cultivo sem planejamento, preparo e controle.

No começo o negócio até dá frutos, as vendas crescem e a empresa ganha espaço no mercado. Mas por ter sido plantada em um terreno ruim e não utilizar as ferramentas certas para arar a terra adequadamente, de forma a construir condições favoráveis ao seu crescimento, a empresa torna-se dependente de terceiros e, de maneira quase imperceptível, morre um pouco cada dia, jogando fora o tempo e o dinheiro investidos.

O problema é que as pessoas têm o impulso para empreender, mas nem todas têm a capacidade empreendedora. Elas só percebem o risco quando a empresa já está quebrando. Por isso resolvi listar as 5 armadilhas mais comuns que quebram uma empresa ainda em seus primeiros anos de existência:

1. Achar que o que sobra no caixa é lucro

Pense nessa situação: A empresa tem um lucro mensal de 10%, as vendas estão aumentando e, apesar de às vezes faltar dinheiro para pagar algumas contas, volta e meia sobra dinheiro no caixa e você aproveita para fazer compras extras ou usar na pessoa física. Afinal, se sobrou dinheiro, é porque a empresa está lucrando, certo? Errado!!

Para entender esta situação, imagine que você paga seus fornecedores em 03 parcelas mensais e recebe do seu cliente em 30 dias. Esse não é o seu lucro, mas a sua liquidez, que é, justamente o dinheiro para pagar as contas já assumidas. Se esse dinheiro for utilizado sem controle, certamente vai faltar na hora de honrar os compromissos financeiros.

2. Fabricar dinheiro

Quando falta dinheiro para pagar as contas, o que você faz? Deixa de pagar? Pega emprestado? Usa o limite do banco? Faz antecipação de recebíveis? Na maioria das vezes o financeiro utiliza dinheiro de terceiros e tudo se resolve rapidamente.

O problema é que esses recursos, que eu costumo chamar de “fábrica de dinheiro”, geram juros. Se o uso desse dinheiro fabricado for recorrente, os juros aumentarão cada vez mais, tornando-se, muitas vezes, uma despesa maior que a margem de lucro do seu negócio.

3. Não saber precificar

É muito comum os empreendedores pegarem o custo da mercadoria / produto e acrescentarem 70% para estabelecer o preço de venda. O problema é que as pessoas não sabem que este percentual tem que pagar impostos, comissão, despesas administrativas / financeiras e o que sobrar é o lucro.

Algumas perguntas precisam ser respondidas, tais como: O custo do produto está correto? O cliente está disposto a pagar o preço praticado? Qual é o preço da concorrência? O cliente tem a percepção do benefício da compra? A fórmula da precificação está correta? Não é recomendável estabelecer um preço de venda e depois ficar se perguntando se está caro ou barato demais.

4. Não conhecer o estoque

Há quem diga que estoque cheio é a garantia de ter sempre a mercadoria / produto que o cliente deseja. Mas será que essa estratégia é correta? Muitas vezes há variação na rotatividade de determinados produtos, sendo que, enquanto alguns saem com frequência, outros ficam meses estocados. As mercadorias / produtos mais vendidos são os que têm maior margem bruta (preço – custo). Quais são os 20% das mercadorias / produtos que geram 80% da margem bruta do negócio?

A gestão do estoque está diretamente ligada à sobrevivência da empresa, para evitar que o dinheiro fique parado ou seja jogado fora. É necessário manter um acompanhamento do inventário, além de adequar as compras conforme a previsão de vendas, prazo de entrega e o seu pagamento de acordo com o Fluxo de Caixa.

5. Responsabilizar os outros pelos problemas da empresa

É verdade que a situação política e econômica do país não está das melhores e que as empresas, em geral, estão passando por dificuldades. Mas, convenhamos, é bem mais fácil achar culpados para os problemas do que assumir a responsabilidade dos próprios erros.

Só que, por mais que a crise seja um obstáculo, as respostas para a falta de dinheiro no caixa estão dentro do próprio negócio. Por isso a necessidade de ter controle das entradas e saídas de dinheiro, saber os saldos (caixa final, bancário e disponível), comparar previsto x realizado através de um plano de contas gerencial e projetar fluxos de caixa para períodos futuros.

Segurança financeira com o Fluxo de Caixa

Se a sua empresa estiver presa em alguma dessas armadilhas, é hora de rever os seus conceitos e implantar um sistema de Fluxo de Caixa com urgência, para assumir o controle diário das finanças, evitar a perda de dinheiro no negócio e se preparar para imprevistos. Assim você conseguirá criar cenários favoráveis ao negócio e terá segurança financeira independentemente dos fatores externos.

Bons negócios!
Francisco Barbosa Neto
www.fluxodecaixa.com.br

Website: http://www.fluxodecaixa.com.br


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