Mito ou Verdade - Investir Via Corretora é Mesmo Melhor do Que Banco?
“Os bancos sabem que acabou a fase em que eles podiam dormir tranquilos. Muitos pequenos e médios players estão surgindo e devem continuar crescendo”, afirma o Economista e Chefe de Operações, Pedro Coelho Afonso.
Com o movimento desbancarize muitas pessoas começaram a ver a possibilidade de existir vida financeira além dos grandes bancos de varejo. Corretoras que já existiam há décadas passaram a figurar no radar de investimentos do brasileiro. Apesar de ainda pequeno, estima-se que 5% do volume aplicado já está fora do setor bancário e este percentual continua na direção de numa curva ascendente. Além disso, as Fintechs estão surgindo como forma de bancos inteiramente virtuais, o que também surge com mais um concorrente de um setor de funcionou de forma quase exclusiva. “Os bancos sabem que acabou a fase em que eles podiam dormir tranquilos. Muitos pequenos e médios players estão surgindo e devem continuar crescendo. Além disso, o começo de uma mudança de cultura do brasileiro que agora enxerga além das instituições bancárias também é uma ameaça. Quem ganha com tudo isso é o investidor”, explica Pedro Coelho Afonso, Economista e Chefe de Operações.
Porém, tem sido disseminada a informação de que investir através de uma corretora de valores é sempre melhor do que através de um banco. Pedro Afonso, que já trabalhou nos dois lados da mesa explica que não é bem assim. “De modo geral, as corretoras possuem muito mais produtos do que um banco tradicional. Entretanto, entre os produtos oferecidos existem muitas opções péssimas. O conceito de shopping financeiro pode enganar os desavisados. Portanto, investir através de uma corretora geralmente é melhor do que através de um banco, mas isso depende da instituição e do produto”, ressalta. Um outro fator que deve ser levado é consideração é a diversificação e dentro deste processo manter recursos em uma instituição bancária pode fazer todo o sentido dependendo do perfil do investidor. “Imagine uma pessoa com patrimônio de R$ 300 mil e o banco no qual ela possui conta corrente a isenta de todas as taxas a partir de R$ 50 mil. Deixar este montante aplicado em uma renda fixa, por exemplo, pode fazer sentido. O fato é que, hoje, ainda o brasileiro sentiria dificuldades de estar 100% a parte do setor bancário tradicional. Porém, daqui mais alguns anos a realidade pode ser outra”, finaliza Pedro Afonso.
Sobre - Pedro Coelho Afonso
Economista e graduado em relações internacionais, atualmente Pedro Afonso é Diretor de Investimentos da Gradual Corretora. Com 12 anos de experiência no mercado financeiro, passando por grandes instituições, sempre na área de gestão de investimentos, como o Banco Santander, Rio Bravo e Nest Asset Management, sua área é responsável pela custódia de mais de R$ 2 bilhões e 58 mil clientes. Especialista em investimentos, Pedro Afonso procura mostrar de forma simples todos os produtos disponíveis hoje no mercado financeiro e traçar a melhor estratégia de diversificação para cada perfil de investidor, sempre focando em preservar o seu capital.
Compartilhe:: Participe do GRUPO SEGS - PORTAL NACIONAL no FACEBOOK...:
<::::::::::::::::::::>