A busca de soluções para os problemas da Saúde Suplementar é tema de evento em SP
Termina nessa sexta-feira, dia 6, o Terceiro Fórum de Saúde Suplementar. O evento organizado pela Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde) tem como tema “Encontrar Soluções é a Hora de Agir”. O primeiro dia do fórum contou com palestra de com Samuel de Abreu Pessôa, professor da Escola Brasileira de Economia e Finanças da Fundação Getulio Vargas (EPGE-FGV) que abordou como o atual cenário político tem influenciado no setor de saúde e os avanços dos últimos projetos de lei.
Outro assunto foram as órteses, próteses e materiais especiais (OPME) que há algum tempo já recebe atenção do setor. A americana Carmella Bocchino, conselheira sênior da Associação Norte-Americana de Planos de Saúde (AHIP) apresentou os gastos na saúde suplementar americana e falou sobre o aumento da expectativa de vida dos americanos e como ele influencia nos índices de procura dos serviços de saúde e dos altos gastos desse segmento.
Tereza Villas Bôas, diretora técnica médica e relacionamento com prestadores de saúde e odonto da SulAmérica destacou que a discussão de OPME é importante “para que comecemos a trazer os players do mercado para um processo de correção”, afirmou.
Irlau Machado Filho, presidente da NotreDame Intermédica e vice-presidente da FenaSaúde falou da importância dos órgãos do setor de saúde trabalharem em conjunto para evitar e combater as fraudes. Já Thaís Jorge de Oliveira e Silva, diretora da Bradesco Saúde , falou dos cenários de saúde suplementar e como a Bradesco Saúde tem trabalhado as questões sobre órteses, próteses e materiais especiais. Edmond Barras, chefe do serviço de clínica e cirurgia da coluna vertebral do Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo também esteve presente e destacou as fraudes no setor de próteses vertebrais.
O palestrante do segundo painel foi Rick Munson, presidente do conselho de diretores da National Health Care Anti-Fraud Association (NHCAA) e vice-presidente de investigações da UnitedHealthCare (UHC). Ele mostrou índices de fraudes nos sistema de saúde suplementar americano e formas para a diminuição dessas fraudes. Ele acredita que o diálogo dos sistemas público e privado de saúde pode colaborar para essa diminuição os demais participantes debateram sobre fatores que influenciam as fraudes.
Encerrando o trabalho do primeiro dia foi discutido o poder sancionador das agências reguladoras com o palestrante, advogado, jurista, ex-ministro-chefe da Advocacia Geral da União e presidente do Instituto Internacional de Estudos de Direito do Estado (IIEDE), Fábio Medina Osório, que junto com os debatedores, discutiram o posicionamento de cada um sobre o assunto. Solange expressou seu ponto de vista sobre a aplicação de novas regras no setor.
A presidente da Fenasaúde, Solange Beatriz disse que o foco do fórum desse ano são as ações que devem ser adotadas para enfrentar os desafios da saúde suplementar: custos crescentes, desperdícios, fraudes, abusos, além do impacto que o setor sofre e conquistar sustentabilidade. Ela disse esperar que o evento apresente bons resultados e que as ações possam acontecer em curto prazo. Já pensando em 2018, ela disse os fóruns anteriores discutiram os problemas do setor, como enfrentá-los e esse ano as fraudes, os custos. Para o ano que vem ela disse esperar que o setor possa trazer resultados. “Devemos ter esse material para apresentar para o ano que vem”, aposta.
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