Em conversa com o C q c s, ele contou que uma vez uma cliente pediu cotação de um seguro de automóvel. Ele enviou um e-mail com algumas opções. Ela acabou por contratar o seguro com um outro corretor. Um ano depois, na renovação, essa mesma cliente voltou a entrar em contato pedindo cotação mais uma vez. Ela cometeu um ato falho: ela deixou exposto o endereço dos diversos corretores para quem ela pediu a cotação. Ao constatar isso, David respondeu a todos: para cliente e para os corretores a quem ela consultava dizendo “cliente, obrigada pelo contato, mas não participo de leilão”.

David contou que logo em seguida também passou a receber mensagens dos outros corretores com o mesmo posicionamento. “Com certeza ela não esperava essa reação e mesmo assim ela chegou a responder dizendo que outros colegas tinham enviado orçamento e se não gostaria de melhorar o preço deles”, revelou. O corretor Robson Pereira, da RWP Corretora, diz que não quer esse tipo de cliente em sua corretora. “Quero um cliente que vai reconhecer meu serviço e não um que vai me trocar por 10 reais”, afirmou. Ele revelou ainda que clientes preocupados com o preço causam muito problema.

Com ele concorda Leonardo Fialho que atua há 30 anos no mercado. “Cliente que faz leilão não quer qualidade, quer preço”, define. Ele diz que esse tipo de cliente só traz custos para a corretora.

Na opinião de David Gonzales, esse tipo de cliente que faz várias cotações é ruim para o mercado. “Não me preocupo em abrir mão de cliente assim que só está atrás de preço”, afirmou