Você está vendo o óbvio? Entenda o custo de não enxergar o que importa nos negócios (Destaque)
Reforma tributária, inteligência artificial e o ponto cego que pode custar margem, relevância e futuro para líderes despreparados
Duas transformações simultâneas devem redesenhar o ambiente de negócios no Brasil a partir de 2026. A primeira é a reforma tributária, que inaugura um novo modelo de cobrança baseado no destino do consumo e promete simplificar regras fiscais historicamente complexas. A segunda é o avanço da inteligência artificial, que já vem reconfigurando a forma como decisões são tomadas nas empresas e, em muitos casos, substituindo a intuição por dados, velocidade e precisão.
É nesse cenário que o clube de negócios A Grande Mesa, iniciativa da Aliança Divergente, promove entre os dias 6 e 8 de novembro, em São José dos Campos/SP, uma imersão com empresários, especialistas e executivos para discutir os impactos práticos e os riscos invisíveis desse novo ciclo.
Entre os confirmados para discutir os temas, estão o jornalista Ricardo Amorim, considerado o economista mais influente do Brasil, Breno Masi, executivo e CMO do iFood, o ex-piloto de Fórmula 1 Rubens Barrichello, e a futurista e CEO da Foressekers, Camilla Ghattas, além de outros nomes relevantes do mercado.
Para o CEO da Aliança, Renato Torres, o desafio não é apenas entender o que muda, mas quando. “Estamos diante de uma mudança estrutural. A reforma e a IA não são tendências, são tectônicas. Quem continuar operando com o mapa antigo vai desaparecer do tabuleiro”, afirma.
Entre os temas em destaque, está a transição para o IVA dual (CBS e IBS), o fim da cumulatividade e a nova lógica de competitividade tributária, que promete afetar diretamente modelos operacionais, cadeias logísticas e políticas de preço. “As empresas que esperarem pela versão final do sistema já estarão defasadas. O tempo de adaptação não será dado, será cobrado”, alerta Reinaldo Boesso, CEO da TMB.
Mas o ponto mais sensível talvez não esteja na reforma, e sim na combinação silenciosa entre mudanças regulatórias e aceleração tecnológica. “Liderar nesse novo ciclo é saber decidir com menos ruído, mais clareza. O futuro não é complexo, ele só exige simplicidade estratégica e coragem”, diz Jacque Boesso, vice-presidente do Grupo Império 55.
A inteligência artificial tem sido apontada como catalisadora de uma mudança mais profunda: a da mentalidade de gestão. Segundo os organizadores do encontro, muitas lideranças ainda tratam IA como ferramenta de inovação, quando ela já opera como motor de eficiência, automação e vantagem competitiva em grandes empresas.
“O que vai definir quem fica ou quem avança não é o que está mudando lá fora, é o que ainda não foi resolvido por dentro”, resume Elton Euler, idealizador da A Grande Mesa.
A proposta do evento não é fazer previsões, mas apoiar líderes a interpretar o presente com mais precisão e menos negação. O objetivo, segundo os organizadores, é oferecer análise crítica, leitura de cenário e provocação estratégica para quem já entendeu que esperar pode ser a decisão mais cara dos próximos anos.
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