O avanço das plataformas digitais e a integração econômica global abriram oportunidades para empresas brasileiras, inclusive micro e pequenas, alcançarem consumidores em diversos continentes.

Mas, segundo Renato Oliveira, diretor de Expansão e Negócios da Bicalho Consultoria Legal, internacionalizar é mais do que vender fora — é pensar global e agir global.

“Não basta apenas traduzir o produto ou serviço; é preciso adaptar de forma completa ao novo mercado. Isso envolve ajustar o posicionamento da marca ao público local, revisar estratégias de preço, adequar a comunicação e cumprir exigências legais e regulatórias de cada país. E, principalmente, compreender as dores e desejos do consumidor internacional”, explica Renato Oliveira.

Pesquisa e sensibilidade cultural: o ponto de partida

O primeiro passo é realizar uma pesquisa de mercado sólida, que vá além de números e tendências. É preciso conhecer o comportamento e as necessidades do público-alvo local.

“Ferramentas como entrevistas, questionários e análise da concorrência ajudam a identificar o que o cliente realmente valoriza. Uma boa pesquisa reduz erros e aumenta as chances de acerto no momento do lançamento”, afirma Renato.

Cada cultura, uma percepção diferente

Respeitar as diferenças culturais é essencial. Um produto que faz sucesso no Brasil pode precisar de ajustes significativos para ser bem recebido em outros países.

“Uma embalagem que funciona aqui pode não ter o mesmo impacto na Ásia ou nos Estados Unidos. É preciso pensar em linguagem, símbolos, cores e até no formato do produto conforme a cultura local”, orienta o especialista.

Testar, ouvir e ajustar

Renato recomenda lançar versões de teste preliminar (também chamadas de versões beta, ou seja, lançamentos experimentais antes da versão final) em mercados selecionados.

“Essas etapas permitem testar a aceitação e ajustar o produto ou serviço antes da expansão definitiva. O feedback dos consumidores é uma ferramenta poderosa e deve guiar as decisões de adaptação”, destaca.

Após o lançamento, é essencial monitorar métricas de desempenho, acompanhar o comportamento do consumidor e estar aberto a mudanças.

“O mercado internacional é dinâmico. O que funciona hoje pode não funcionar daqui a seis meses. A empresa precisa ter agilidade e disposição para se reinventar”, reforça Renato Oliveira.

Exemplo de mercado estratégico e estratégia sem altos custos

O especialista ressalta que internacionalizar não é privilégio de grandes corporações. Hoje, pequenas e médias empresas podem acessar novos mercados com investimento reduzido e apoio de iniciativas públicas.

“Empresas que chegam aos Estados Unidos com estratégia e análise de mercado aumentam exponencialmente suas chances de sucesso. Internacionalizar não é só vender fora, é pensar global e agir global”, completa Renato Oliveira.

Assessoria especializada

A Bicalho Consultoria Legal é uma empresa com ampla experiência em processos migratórios para os Estados Unidos, com escritórios no Brasil, em Portugal e nos EUA. Oferece soluções para empresas, empreendedores e profissionais liberais, que incluem assessoria jurídica, consultoria nas áreas empresarial, tributária e trabalhista, além de planejamento patrimonial, auxiliando na internacionalização de negócios e carreiras. A consultoria conta com uma equipe experiente e multidisciplinar de profissionais.

Quem é Renato Alves de Oliveira

Diretor de Expansão e Negócios da Bicalho Consultoria Legal;

Bacharel em Administração de Empresas no Brasil;

Mestrando em Administração de Empresas pela Flórida Christian University, nos Estados Unidos;

Membro da International Christian Chamber of Commerce (ICCC) e do C12 Brasil;

CEO e idealizador da Be International;

Especialista em internacionalização de empresas, negócios e estratégias de entrada em novos mercados – empresas e franquias.