Formações atualizadas no currículo: diferencial em mercado competitivo
Cursos, especializações e certificações, que demonstram aprendizado contínuo, são vistos com bons olhos pelas empresas e podem ser decisivos no momento de uma contratação
O último trimestre do ano constitui um período estratégico para quem busca recolocação no mercado de trabalho ou considera uma mudança de emprego. Entre outubro e dezembro, grande parte das empresas planeja suas ações para 2026, revisando a atuação de equipes e de seus quadros funcionais. “O momento, de fato, é deoportunidades”, afirma Maria Emilia Leme, especialista em recolocação profissional. “Mas é preciso que os profissionais considerem a atualização de seus currículos a partir de cursos, especializações e certificações que demonstram, aos olhos das organizações, preocupação com as mudanças e inovações do mercado e compromisso com o aprendizado contínuo.”
Mudanças sociais, demandas econômicas globais, aplicação da inteligência artificial, entre outros fatores, vêm impondo mudanças profundas ao universo do trabalho nos últimos anos. “Diante de tantas transformações, os profissionais são constantemente desafiados a se adaptarem às exigências por novos conhecimentos e entendimentos”, destaca Maria Emilia.
Curiosamente, porém, a especialista afirma que cerca de 40% dos profissionais em processo de recolocação tem déficit de atualização no currículo. “Há muitos currículos excelentes, do ponto de vista da experiência na jornada profissional, mas o que chama a atenção é a ausência de investimentos em formação nos últimos cinco anos. E isso é visto e forma negativa pelo mercado”, ressalta.
Na recolocação profissional, a avaliação que se faz atualmente, segundo Maria Emilia, pode ser dividida em duas partes: “50% é experiência profissional e atualização por meio de cursos e formações; a outra metade é networking no nicho de atuação.”
Uma formação atualizada no currículo pode incluir mestrado, doutorado, especializações, MBA e certificações específicas. “Mas não é qualquer curso que vale como atualização. É necessário que seja compatível com as necessidades do mercado em que a pessoa atua”, pontua. Mesmo em andamento ou em fase de conclusão, as formações devem ser incluídas. Cursos de pequena duração, de acordo com a especialista, podem estar no LinkedIn, mas não no currículo.
Investimentos em formação, segundo a job hunter, constituem um círculo virtuoso para o sucesso do networking, “aqueles outros 50% que pesam na recolocação profissional”. O repertório de formação ampliado por meio de cursos e especializaçõespossibilita participar de grupos diversificados que podem definir a contratação almejada.
“Em síntese, cursos, especializações e certificações agregam um valor inestimável ao currículo, validam novos conhecimentos que podem levar a melhores cargos, salários, mas principalmente a uma posição profissional destacada no mercado”, conclui Maria Emilia Leme.
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