Expansão do seguro de vida e previdência depende do corretor, dizem especialistas no Conec 2025
Durante a palestra “A importância do Seguro de Vida e da Previdência na sociedade”, realizada no dia 26 de Setembro durante o Conec 2025, especialistas reforçaram o papel transformador dos corretores na conscientização da população sobre proteção financeira.
Segundo dados apresentados, o setor de seguros de pessoas pagou R$ 8,3 bilhões em benefícios no primeiro semestre de 2025, alta de 6% frente ao mesmo período do ano passado. Apesar disso, apenas 18% da população possui seguro de vida, embora 35% desejem contratar.
Para Carlos Cortez, vice-presidente da Prudential, esse é um mercado promissor: “O que mais cresce hoje no ramo de vida é o auxílio de doenças graves, um produto que você pode usar em vida para um assunto complexo. Nem sempre o plano de saúde cobre tudo.”
Mara Borges Sutto, CEO da Súria Corretora de Seguros e diretora regional do Sincor-SP, destacou a missão social da categoria: “Nossa obrigação é fazê-lo enquanto estamos bem, para que quando não estivermos, estejamos amparados. O seguro de vida aproxima o corretor do cliente.”
O Roberto Lopes, Senior Vice President – Risk Management na Oespe, reforçou que a integração entre previdência e seguro de vida deve ser vista como essencial para o planejamento financeiro das famílias: “Nós, corretores que atuamos na distribuição, entendemos que a previdência tem que ser aliada ao seguro de vida.”
O Diretor Regional Santos do Sincor-SP, Paulo Sérgio de Souza acrescentou que, além dos números, é preciso sensibilidade no trato com os clientes: “Nunca começar pelo serviço de luto, para que seu cliente não veja o próprio velório. Devemos evitar isso, por carinho e amor.” Para ele, o corretor deve ser um orientador próximo, capaz de acolher e transformar a conversa sobre seguros em algo humano e acessível.
Já o integrante da Comissão de Vida, Previdência e Capitalização, Raimundo Nonato Vieira destacou o protagonismo da categoria: “Os corretores fazem muita diferença. Nosso trabalho é transformador.” Segundo ele, a profissão vai além da intermediação comercial, sendo um elo fundamental para levar proteção a milhões de brasileiros que ainda não têm acesso ao seguro de vida e à previdência complementar.
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