Invasão de carro em shopping alerta para cobertura de seguros em grandes empreendimentos
A recente invasão de um veículo ao Shopping Flamboyant, em Goiânia, que causou prejuízos materiais ao local, acendeu um alerta para administradores desse tipo de empreendimento e profissionais do setor de seguros. O episódio evidenciou a importância de contratos de cobertura bem estruturados e levantou debates sobre os limites de responsabilidade das seguradoras diante de ocorrências dessa natureza.
De acordo com Caroline Santos, coordenadora de responsabilidade civil geral da Akad Seguros, casos assim podem ser amparados por proteções específicas, como o seguro de responsabilidade civil geral, que engloba situações em que há prejuízos a terceiros ou ao patrimônio alheio. No caso do incidente ocorrido no estabelecimento, houve a destruição por parte do condutor de um quiosque comercial e o rompimento de uma porta de vidro. “Danos materiais causados a lojas, estandes de venda e danos corporais a terceiros podem, sim, estar contemplados nas coberturas da apólice, desde que vinculados ao risco coberto e às condições contratuais pactuadas”, afirma a coordenadora.
Ela também reforça que essa espécie de apólice se mostra fundamental em ambientes com alta circulação de pessoas e prestadores de serviço, como centros comerciais. “Mais do que uma exigência contratual, é uma proteção estratégica, jurídica, financeira e reputacional para administradores e lojistas. O shopping, mesmo sem culpa direta, pode ser envolvido em ações judiciais ou questionamentos públicos”, pontua a coordenadora.
Ainda segundo Caroline, a responsabilidade do shopping pode ser analisada com base no princípio da obrigação de segurança e conservação do espaço. Por isso, a análise técnica do evento deve envolver todos os agentes: seguradora, corretores e administração do empreendimento. O objetivo é garantir que a função social do contrato de seguro seja respeitada, promovendo uma compensação justa e eficaz.
O caso também merece atenção especial dos corretores, que precisam entender como orientar seus clientes, especialmente gestores de espaços públicos, quanto à contratação adequada de coberturas de responsabilidade civil. Imprevistos como esse reforçam a importância de que empresas, sobretudo aquelas que operam em locais de grande circulação, estejam devidamente seguradas, a fim de mitigar prejuízos e garantir maior segurança jurídica e financeira.
“É esse tipo de evento inesperado que mostra o real valor da proteção securitária. A prevenção e o dimensionamento correto do risco são essenciais para garantir suporte técnico e recursos no momento em que mais se precisa”, conclui a especialista.
A Akad Seguros possui ampla experiência no segmento de shoppings, com um portfólio que já protege 25 centros comerciais em todo o Brasil. Em um mercado que conta com mais de 600 shoppings e um faturamento anual próximo de 200 bilhões de reais, a Akad mantém um apetite elevado para este segmento, oferecendo coberturas específicas de responsabilidade civil geral alinhadas ao alto fluxo de visitantes e à complexidade operacional desses empreendimentos. Assim, administradoras e lojistas contam com soluções personalizadas que garantem respaldo jurídico e financeiro em situações inesperadas, fortalecendo a gestão de riscos em locais de grande circulação.
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