No primeiro trimestre de 2025, o setor registrou o maior volume de adesões dos últimos vinte anos, contabilizando 1,23 milhão de cotas comercializadas, e um aumento de 26% sobre o mesmo período de 2024. Além disso, acumulou R$ 105,38 bilhões em negócios, sendo 36,4% acima dos R$ 77,24 bilhões dos mesmos meses do ano passado, de acordo com a associação.

No período, das seis categorias onde a modalidade está presente, cinco assinalaram avanços nas comercializações de cotas: eletroeletrônicos e outros bens móveis duráveis, com 155,2%; imóveis, com 50,3%; serviços, com 29,1%; veículos leves, com 22,7%; e motocicletas, com 17%.

Tal crescimento é resultado da constante procura dos consumidores por alternativas de crédito mais acessíveis e planejadas para a aquisição de bens e serviços. Diferentemente dos financiamentos, por exemplo, a modalidade é vantajosa pela ausência de juros e entrada em sua contratação. Para 2025, a perspectiva é de que o setor amplie seus negócios em 8%, conforme projeção da ABAC.

Números positivos

O desempenho positivo do setor também pode ser constatado pela Ademicon, maior administradora independente de consórcio do Brasil em créditos ativos, que comercializou R$ 27,3 bilhões em créditos em 2024.

Em março deste ano, a empresa registrou o melhor mês da sua história, com um crescimento de 74% em comparação ao mesmo período do ano passado, alcançando R$ 3,6 bilhões em créditos comercializados. O volume recorde confirma a tendência de expansão da companhia, que já ultrapassou R$ 9,4 bilhões em vendas nos primeiros três meses do ano.

Para 2025, a companhia tem como objetivo chegar aos R$ 33,5 bilhões em créditos vendidos. Com isso, a projeção de desempenho da Ademicon ao longo do ano será quase três vez mais que a do setor.

Cases de sucesso

Viviane Basilio, 45 anos, de São Paulo (SP), adquiriu uma cota de consórcio de veículos e após seis meses foi contemplada, comprando um carro à vista. “Quando decidi investir em um consórcio, fiquei impressionada com a praticidade e a flexibilidade. Com o valor em mãos, pude finalmente realizar meu sonho”, explica.

Considerando as informações apresentadas, gostaria de sugerir uma entrevista com Tatiana Schuchovsky Reichmann, CEO da Ademicon, para abordar de maneira mais detalhada os números da empresa, o desempenho da modalidade em 2025 e as expectativas para o setor neste ano. É possível também falar com os personagens para conhecer melhor a história de cada um deles. O que acha da pauta?