Open Health deve melhorar eficiência e atendimento ao paciente
A chegada do Open Health deve movimentar o setor da saúde em diversos aspectos. Para Thomaz Borela, co-fundador da Vent, acredita que este novo modelo deve trazer novas soluções, novos produtos, sistemas e coisas que podem ser criadas a partir da abertura dos dados. “Este é um movimento que não tem volta. O paciente no Open Health vai ser o que mais vai se beneficiar”, afirmou durante o Gramado Summit.
Estudos da OCDE apontam que 30% a 40% dos investimentos em saúde são desperdiçados. Com uma gestão integrada dos dados dos pacientes e todo o histórico, será possível utilizar recursos de maneira mais assertiva, reduzindo assim o desperdício. “Acredito que veremos mudanças em 4 grandes aspectos: melhora na prevenção, diagnóstico, eficiência do tratamento e gestão de recursos. Vamos poder entender não somente os dados do indivíduo, mas de toda uma população inteira, o que permite entender muito melhor o contexto e agir de maneira mais certeira”, destacou o Fundador e CEO H! Healthcare, Fundador e CEO H! Healthcare.
No entanto, a questão de lidar com os dados dos usuários é algo que precisa ser melhor entendido. Se por um lado isso empodera o paciente, que pode acessar todo o seu histórico e levar para o médico que desejar, por outro traz questões éticas de uso dos dados.
“A integração e acesso à informação que permite a transformação do jeito de cuidar. Vamos ter um cuidado centrado no cliente, coordenado, integrado”, ressaltou a Gerente de Auditoria Assistencial e Saúde Populacional, Juliana Fantini. Na visão dela, o open health vai resultar numa melhor comunicação do paciente com os profissionais e entre os profissionais de saúde, permitindo um cuidado mais personalizado. “Assim também é possível empoderar e engajar o cliente responsabilizando ele pelo cuidado da sua saúde”, afirmou.
Para as startups, este momento também vai trazer novas possibilidades, uma vez que serão necessárias novas soluções para gestão de saúde. “Este momento está nos dando substrato para reunir em volta da mesa todos os stakeholders da área da saúde”, concluiu Fagundes.
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