Copa do mundo: marcas apostam em novas estratégias para manter as vendas em alta
Lucas Lima, sócio da agência WeDu, fala sobre como o marketing de influência é aplicado em um evento que o foco não são influenciadores
As vendas relacionadas à Copa do Mundo deste ano têm impactado o faturamento do varejo. A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) estima que o comércio movimente cerca de R$1,4 bilhão, principalmente nos setores de eletrodomésticos, eletroeletrônicos e móveis. serviços de alimentação, até o final do evento.
Nos dias de jogos do Brasil, até o momento, o consumo em bares e casas noturnas disparou, segundo a Rede Itaú. Na partida do dia 05/12, em que o Brasil jogou com a Coréia do Sul, os gastos em bares aumentaram em cerca de 138%, assim como a compra de bebidas alcoólicas que cresceu 112%, quando comparado ao mês de novembro de 2021.
Neste cenário, o marketing de influência é a estratégia escolhida por marcas para alavancar ainda mais os resultados de vendas. O segmento, que teve investimento global de US$13,8 bilhões em 2021, cresceu exponencialmente na última década e, para 2022, a expectativa é de que o ano feche com mais de US$16 bilhões em investimentos, segundo estudo realizado pelo Influencer Marketing Hub.
Para o sócio da agência de Influenciadores WeDu Lucas Lima, a Copa do Mundo é um evento em que o foco não está nos influenciadores. Mas, as marcas que optam por trabalhar com essa estratégia podem ter resultados surpreendentes. “O grande diferencial de ter o influencer como parte da estratégia é a troca que há com o consumidor, que confia na indicação, a linguagem própria de cada criador de conteúdo e a liberdade de moldar como será indicado o produto”, diz.
O evento é exemplo de como conectar influenciadores e marcas. Em época de Copa, no Brasil, é comum coreografias e remixes de músicas serem criados, assim como influenciadores podem cantar músicas sobre o tema e engajar os seguidores e demais ouvintes a se envolverem no clima da torcida. Marcas voltadas para o vestuário também têm ganhado destaque por conta da alta demanda de peças que remetem à bandeira do Brasil.
De acordo com Lucas, há uma porta aberta para empresas neste momento. “A paixão pelo futebol, ainda mais impulsionada pela Copa, junto com o alcance e estímulo dos influenciadores, traz oportunidades para as marcas se apresentarem de forma mais humana e criarem conexões reais com o consumidor. Desde o início, essa tem sido a grande proposta da WeDu: conectar influenciadores diretamente às marcas, para realização de campanhas humanizadas e de impacto”.
Lucas Lima e Guilherme Vizoni, sócios da WeDu Bruno Cairo, Guilherme Vizoni, Lucas Lima e Lipe Ribeiro, sócios da WeDu
Compartilhe:: Participe do GRUPO SEGS - PORTAL NACIONAL no FACEBOOK...:
<::::::::::::::::::::>