Black Friday: dicas para quem vai comprar e para quem vai vender
Especialista esclarece dúvidas sobre essa temporada de compras
Com a proximidade da Black Friday, que acontece no dia 25 de novembro, consumidores e vendedores já se preparam para a tradicional “maratona” de compras e vendas. No entanto, é necessário muito cuidado, não apenas na hora de aproveitar ofertas e evitar fraudes, mas também para escolher a melhor estratégia e conquistar clientes.
Antes de qualquer dica, é importante frisar que existem diferenças entre a Black Friday que acontece nos Estados Unidos, e a que acontece no Brasil. A principal e mais importante diferença, é com relação ao sistema, que não é o mesmo aplicado no Brasil.
De acordo com o advogado Dr. Antônio Carlos Morad, especialista em direito tributário e empresarial do escritório Morad Advocacia Empresarial, nos EUA, a Black Friday é acompanhada por instituições governamentais, parecidas com aquelas existentes em alguns países da Europa onde, para se fazer uma liquidação, é necessário ter autorização de órgãos competentes. No Brasil essas promoções são livres e sem qualquer fiscalização, portanto, totalmente marqueteiras.
“Por isso, conhecer seus direitos enquanto consumidor é a melhor forma de evitar fraudes durante a Black Friday brasileira, mas isso não significa que é a única forma de aproveitar as ofertas” diz Morad.
Dicas para consumidores:
Acompanhe as alterações de preço dos produtos antes da Black Friday, e confira se o valor do desconto oferecido é realmente uma oferta, ou apenas mais uma fraude. Pesquise ainda sobre a reputação das empresas onde você deseja comprar;
Dicas simples como verificar se o site da loja é confiável, podem evitar que você tenha os dados roubados por um site fake. Para isso, confira se há um cadeado na barra de navegação, se a URL da loja está escrita corretamente e se há “https” no início do link;
“Compras pela Internet devem ser feitas diretamente nos sites oficiais. Não entrem em promoções que chegam até vocês por e-mail ou WhatsApp. Em hipótese alguma;
“O consumidor já pode se sentir lesado antes de olhar para os preços nas vitrines. Os descontos são pífios. Um pouco por conta da margem de lucros, um pouco por conta da forma de tributação e principalmente, por culpa do próprio comerciante que não consegue trabalhar uma boa estratégia de compra preços”.
“Os consumidores que se sentirem lesados em alguma situação semelhante, devem procurar o Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) ou o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (IDEC)”, conclui o advogado.
Dicas para vendedores:
Graças à prática desonesta de vender produtos por preços originais como se fossem descontos, ou de oferecer descontos quase insignificantes, o evento ficou conhecido no Brasil como “Black Fraude”. É importante que todo estabelecimento seja transparente com os clientes na hora de anunciar seus produtos.
Estar preparado para o aumento da demanda é fundamental para qualquer empreendedor que queira participar da Black Friday. Converse previamente com seus fornecedores e distribuidores para que não haja problemas com logística.
É importante redobrar a atenção com os clientes que chegam através do site. Esteja ciente, por exemplo, se o seu site oferece uma boa experiência ao usuário. Garanta que ele seja responsivo, ou seja, se adapte aos computadores, tablets e celulares. Certifique-se ainda de que o seu e-commerce terá capacidade de suportar a alta demanda de usuários.
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