Alper quer dobrar produção e ficar entre as maiores no ramo Transportes
O seguro de transporte é uma ferramenta essencial para empresas que precisam fazer o gerenciamento de risco das cargas transportadas. A afirmação é do vice-presidente da Alper Cargo, Denis Teixeira, que, em entrevista ao CQCS, aponta a falta de informações básicas e necessárias no momento de solicitar a cotação como um dos grandes desafios para o mercado oferecer uma cobertura eficaz no ramo transportes.
A Alper comprou, recentemente, a Corretora de Seguros Trade Vale, especializada no ramo de transporte. Segundo Teixeira, o acordo permite um atendimento ainda mais personalizado, com coberturas diferenciadas e tecnologia de dados para melhorar a gestão operacional da carga. “Vamos impulsionar os serviços e praticamente dobrar nossa operação, fortalecendo nossa presença nesse segmento, nos posicionando entre as três maiores Corretoras de Transportes do país e mantendo o nosso alto padrão de serviço e atendimento aos clientes”, projeta o executivo.
Ele pontua ainda que a utilização de tecnologia tem contribuído ativamente para a melhora do resultado das operações. O grande desafio é transformar a grande quantidade de dados recebidos em informações estratégicas para uma tomada de decisões assertiva e maximização dos resultados nas operações dos clientes. “Como consequência, teremos uma operação melhor gerida com menos probabilidade de perdas para os clientes, e consequentemente um menor aumento de sinistralidade para o mercado.”, enfatiza.
Ele lembra que o Brasil é um país continental e os desafios no seguro de transportes são igualmente grandes. Especialmente porque a qualidade das estradas sempre foi um ponto relevante. Além disso, há os impactos das questões meteorológicas, com o aumento da exposição ao risco por conta da necessidade de utilização de rotas alternativas e também o aumento de custo para os transportadores.
Nesse contexto, o transporte de produtos de tecnologia, seja a parte de infraestrutura até os produtos destinados ao consumidor final, merece atenção específica para cada item, incluindo os cuidados com a embalagem e manuseio dos produtos, rotas, horário de transporte até a utilização de veículos blindados com acompanhamento de escoltas e iscas eletrônicas. “A gestão é feita a partir de um conhecimento profundo da operação e da implantação das medidas de prevenção de risco, que são executados pela gerenciadora de risco e, que devem ser acompanhadas pela corretora que ajudará na identificação de oportunidades de melhoria continua de processos, buscando manter os riscos equilibrados com relação a possíveis perdas ocasionadas por roubos, acidentes ou avarias”, explica Teixeira.
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