Retrospectiva SG 2021: Samba Lelê e As Quentinhas Que Aquecem o Coração de Quem Precisa
Ao longo de 2021 o Seguro Gaúcho postou várias matérias destacando ações sociais desenvolvidas por pessoas e/ou entidades ligadas ao setor de seguros. Nesta última semana deste ano, faremos uma retrospectiva relembrando algumas iniciativas de caráter humanitário que foram divulgadas. Confira abaixo a matéria publicada no dia 9 de julho, com Leandro Garcia, que abordou a impactante iniciativa de proporcionar alimentação aos moradores de rua após o início da pandemia.
A primeira edição do Chimarreando aconteceu ao vivo na noite de quarta-feira, 07 de julho, na página do Seguro Gaúcho no Facebook. Luiz Felipe Paradeda e Guilherme Paradeda entrevistaram o superintendente comercial da Apisul Corretora de Seguros, Leandro Garcia, o Lelê. O entrevistado falou de sua atividade profissional, de seu hobby, o Samba Lelê, e destacou uma impactante ação social criada por ele desde o início da pandemia, que está proporcionando alimentação aos moradores de rua.
Luiz Felipe Paradeda pediu ao entrevistado que ele falasse sobre sua história de vida, iniciando pela área profissional. Lelê fez um resgate histórico de sua trajetória relembrando que antes de ingressar na Apisul, em 1993, trabalhou em uma empresa que era líder do segmento de seguros em transporte de carga, a Pamcary. Mas foi na Apisul que Leandro Garcia construiu sua história profissional, onde iniciou como assistente comercial. Atualmente ele desenvolve suas ações no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, mas também nas regiões norte e nordeste do Brasil e pontualmente nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro.
Ao falar sobre a evolução da área de transporte de carga, Lelê salientou que no passado as apólices eram direcionadas em maior número para os riscos deacidentes RCTR-C, no comparativo com as apólices de roubo e furto: “naquela época não havia as atuais ferramentas de ação de risco, como cadastro do motorista, monitoramento de gestão de risco, satélite, logística e toda a tecnologia que existe para evitar e mitigar sinistros, tanto nos casos de acidente como de roubo”. Na avaliação do superintendente comercial, a Apisul sempre procurou se desenvolver na medida em que o mercado crescia para conseguir atender da melhor forma possível seus clientes. “Em 1993 tínhamos pouco mais de 200 funcionários e atualmente a empresa conta com a atuação de mais de 1100 colaboradores e uma central nacional que presta atendimento nas 24 horas do dia, durante todo o ano”, observou.
Guilherme Paradeda pediu que o entrevistado falasse sobre o samba, sua grande paixão. Nesse momento, o executivo do setor de seguros deixou de lado o trabalho, enfatizou a importância do lazer como forma de aliviar as tensões e preocupações do cotidiano. Seu pai o ensinou a ouvir samba de raiz e aos poucos ele foi se apaixonando pele gênero musical. “Criei um grupo de samba com amigos. A mistura de música, futebol e churrasco foi início de tudo. Um dia o futebol acabou, mas o churrasco e o samba permaneceram e cresceram muito. Foi assim que nasceu o grupo Samba Lelê, que já acompanhou nomes de expressão da música nacional, como Arlindo Cruz e Almir Guineto”.
Além do samba, o entrevistado fez questão de destacar uma outra atividade que lhe proporciona satisfação e possibilita a ele exercer a cidadania. Com a paralisação das atividades por causa da pandemia, Lelê passou a realizar ações sociais em Porto Alegre em março de 2020. “De um dia para o outro nos deparamos com uma cidade completamente vazia, com milhares de pessoas em condições de vulnerabilidade. Diante dessa triste realidade decidimos ajudar moradores de rua que não tinham onde pedir comida”, explicou.
Para amenizar a terrível situação, ele mobilizou um grupo de amigos e sócios do Clube dos Jangadeiros: “procuramos o restaurante do clube, que também amargava uma baixa demanda, e com um investimento próprio conseguimos produzir 150 refeições chamadas de quentinhas. Elas foram inspiradas numa refeição tradicional dos velejadores”.
Para surpresa de Lelê, logo após compartilhar a iniciativa nas redes sociais, o número de pessoas impactadas foi crescendo em progressão geométrica e as doações se multiplicaram: “foram surgindo novas e valiosas parcerias que superaram todas nossas expectativas. E isso nos motivou a realizar outras ações que aconteceram a cada 15 dias. Depois de 16 meses de atividade social, já entregamos mais de 7000 quentinhas, inclusive na noite de Natal e no almoço de Páscoa”, recorda.
A iniciativa alcançou moradores de rua e comunidades da Capital, como Ilha dos Marinheiros, Maria da Conceição, Campo da Tuca, Morro da Polícia, Vila Esperança, Vila Cruzeiro e o Centro. Além das refeições, também foram doadas fraldas, cobertores e kits de higiene. “Atualmente as entregas vêm ocorrendo nas terças e quintas no turno da noite, por sugestão dos próprios moradores de rua, já que aos finais de semana existem outros projetos realizando entregas”, esclareceu Lelê que demonstrou sentir-se feliz e grato por poder auxiliar os mais necessitados.
Os interessados em apoiar as ações sócias poderão estabelecer contatos com Leandro Garcia pelo telefone (51) 981794707.
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