'Novo cliente' busca qualidade, exclusividade e facilidade no atendimento
A tarde do primeiro dia da Conseguro recebeu Gutemberg Souza – Diretor de Inteligência de Negócios & Mercado da MDS Group; Nayara Alonso – Gerente de Inteligência de Mercado da UOTZ; e Karina Maia Machado – Especialista de Inteligência e Pesquisa de Mercado da Prudential e Membro da Comissão de Inteligência de Mercado da CNseg, para falar sobre o novo consumidor de seguros | Percepções e tendências. A discussão foi mediada por Gilberto Garcia – Presidente da Comissão de Inteligência de Mercado da CNseg e Superintendente de BI Corporativo da Liberty Seguros.
Uma pesquisa realizada pela UOTZ e apresentada por Nayara demonstrou que clientes deixam de renovar seguro por conta do preço alto. Também há o grupo que troca de seguradora e, nessa amostragem, metade realizou a troca por conta da qualidade no serviço e no atendimento. “Em um ambiente com queda de renda, as seguradoras precisam ser mais acessíveis, a companhia precisa ter opção de produtos que caibam no bolso do cliente e fácil contratação”.
Ainda foi pontuado que o “novo cliente” espera por assistências. “Ainda mais em um momento em que se fica muito em casa”, explicou Nayara. Para esse público, não faz sentido um produto sem assistência, ele também quer agilidade, porque são pessoas que fazem compras por aplicativos e recebem seu produto em 20 minutos. “Esse novo cliente quer que a seguradora cuide do seu caso com atenção; ele também busca personalização, então, é preciso pensar no cliente como um individuo único. Há, ainda, o que se fala sobre atendimento humanizado, o brasileiro gosta de gente, as pessoas gostam de benefícios, milhas, cashback”.
Gutemberg pontuou que quando se fala em novos desafios, fala-se a respeito de diversificação, de ter uma equipe para oferecer novas oportunidades, com a velocidade que o mercado exige. “Não tem como falar de desafio, de cliente, sem falar de diversificação. Também existe um desafio no quesito de abordagem. O seguro ainda tem muito potencial para crescer. Tivemos diversas possibilidades para os quais pudemos olhar durante a pandemia, por exemplo.
Outro grande desafio é a digitalização, que envolve, por exemplo, a transmissão eletrônica de propostas. “Um desafio que temos agora é a automação, velocidade das respostas. Outra questão é que hoje temos algumas seguradoras já operando com riscos cyber, mas nem todos entendem ou contratam seguro dessa natureza. O papel do Corretor nesse caso é trazer a demanda qualificada”, explicou ele.
Sendo assim, para Karina, não há possibilidade do mercado não passar pela transformação digital. “A gente via, já em 2017, muitas oportunidades, então, a pandemia veio para alavancar, para colocar de pé aquilo que precisava ser feito. A experiencia do cliente precisava continuar a ser prioridade, e não havia mais o fisico para salvar a não existência de um digital “redondo”.
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