RJ entra em estado de alerta e sinistros podem não ter cobertura de seguro
Fortes ventos com mais de 70 km/h atingiram o Rio de janeiro na tarde dessa terça, dia 21, e mudaram o tempo na cidade. A prefeitura registrou quedas de árvores, destelhamento e provou até o fechamento da ponte Rio-Niterói com motoristas ficando presos em seus veículos ou tendo automóveis danificados pelas árvores caídas. No Rio de Janeiro, algumas avenidas foram invadidas por uma forte ressaca chegando a atingir prédios ocupados por estabelecimentos comerciais.
A mudança no tempo é provocada por uma frente fria e a presença de um ciclone na costa brasileira. A Marinha chegou a emitir um alerta de ressaca marítima que se forma no litoral paulista e pode ter ondas de até 3,5 metros de altura com fortes rajadas de vento.
O Corretor de Seguros, vice-presidente de marketing da Fenacor, Dorival Alves, alerta que diante do que aconteceu no Rio de Janeiro, algumas seguradoras e Corretores de Seguros foram acionados por segurados para registrarem os sinistros na busca das assistências e possíveis indenizações diante dos prejuízos.
“É provável que nem todos os afetados sejam atendidos, pois há questões importantes a serem observadas nas apólices no que diz respeito à cobertura para o presente tipo de sinistro”, alertou.
Ele explicou que para cada caso, há uma interpretação diferente. Já que tanto no seguro empresarial quanto residencial, as garantias para este tipo de risco devem ser contratadas.
“Normalmente a contratação adicional pode estar atrelada a uma porcentagem do valor básico da garantia”. Ele dá como exemplo, uma apólice básica de R$ 1 milhão. “Se a seguradora estipula 30% para a garantia adicional para este risco, o limite máximo de indenização por parte da seguradora será de R$ 300 mil”, ponderou.
Falando especificamente do Rio de Janeiro, Dorival alerta que o Corretor de Seguros deve ficar atento para o fato de que nem todas as seguradoras garantem cobertura para água salgada. “Ou seja, se a enchente for causada por chuvas o segurado estaria coberto, mas por ressacas eles não seriam indenizados”, finalizou.
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