Mediador do evento, Edson Calheiros, presidente na Associação Nacional das Microsseguradoras, pontuou que trabalhar com Seguros inclusivos é uma oportunidade para o Corretor de Seguros melhorar a carteira e ganhar mais clientes. “Mas para fazer esse tipo de seguro, nós precisamos de relacionamento humano, é o toque humano no mundo digital. Precisamos usar as ferramentas digitais para conquistar as pessoas para dentro da proteção de seguros inclusivos”.

Explicando sobre sua visão a respeito de produtos, o CEO da Europ Assistance disse que o Corretor trabalha em um mercado de proteção, que vai além de seguro, inclui toda questão de assistência, proteção financeira, um ambiente muito maior. Quando falamos de seguros inclusivos, não é microsseguros, vai muito além disso. Seguro inclusivo é você entender por que segmentos não são atendidos, por que esse público não tem acesso a oferta, ou por que não há um produto para eles. “ 70% da frota de carro no Brasil não possui qualquer tipo de proteção, é esse mundo que podemos explorar. Desse total, teremos aqueles que não vão comprar seguros porque não irão encontrar cobertura para seu carro, é nesse ponto que a assistência se torna uma proteção e ter uma proteção que, hoje, não tem. É pensar fora da caixa e oferecer produtos simples”.

Patrício pontuou que a grande questão é enxergar os meios de comunicação como ferramenta. De um lado, temos pessoas que precisam dos produtos e do outro lado tem gente que está disposta a ir onde as pessoas estão para, de fato, resolver a vida delas. “Estou falando de cliente e de corretor, que historicamente é importante para o desenvolvimento do futuro no país. Quando a gente fala de seguro inclusivo, estamos falando, literalmente, de incluir. Estamos falando de trazer aquilo que não, necessariamente, é risco comum, mas que é pensado de uma forma diferente. O grande aspecto que precisamos entender é o que é importante para aquela pessoa”.

Para lidar com seguros inclusivos, é preciso observar alguns aspectos muito relevantes, como a importância de construir assistências inovadoras e inclusivas, porque, de acordo com o que foi pontuado por David, a palavra “seguro” não tem uma boa adesão inicialmente. “A gente tem que caminhar para o lado da assistência, que é um grande atrativo e também pensar nas questões sociais, porque a demanda da população de se sentir segura está aumentando”, explicou o executivo, que ainda ponderou que apenas com uma maior inclusão digital da população haverá possibilidade de oferecer mais produtos de seguros.