O User Experience ou experiência do usuário é o campo de conhecimento aplicado à criação de produtos ou serviços que buscam a melhor experiência de uso para seus respectivos usuários. Se o termo é a nova tendência quando se fala, principalmente, em experiência online, o conceito também tem sido incorporado nos projetos de arquitetura, principalmente, no cenário corporativo.

“O que as empresas buscam hoje é proporcionar para as suas equipes o melhor ambiente de trabalho – sobretudo para as novas gerações. E isso passa por atender às necessidades do colaborador através da melhor experiência, da interação entre os times e adaptação aos cenários dinâmicos do mundo corporativo”, explica o especialista em arquitetura corporativa de alta performance Paulo Junior, CEO no escritório Quadoo.

Paulo cita como exemplo as cabines para reuniões virtuais, projetadas pela Quadoo para um escritório e inspiradas nas famosas cabines de Londres. “As chamadas, principalmente de vídeo online, viraram uma prática comum no ambiente corporativo. Muitas pessoas passam horas nessas ligações. Então, por que não criar uma experiência que proporcione conforto e, também, encantamento? Assim como os turistas que visitam a Inglaterra e são atraídos pelas famosas cabines telefônicas de Londres (inclusive registrando o momento em fotos), este ícone do design britânico agora também faz parte do ambiente corporativo, gerando também maior engajamento”.

Baseado nessa proposta, o especialista conta que os benefícios vão além do visual. “Trata-se de um trabalho estratégico, pois as soluções apresentadas estão alinhadas com o propósito da empresa e com o valor que ela pretende gerar aos colaboradores e, também, aos clientes.

O conceito serve também para as famosas salas de descompressão nas empresas, um local oferecido aos colaboradores para que eles se desconectem um pouco do trabalho através de um momento de descompressão. “O objetivo principal é fazer com que voltem às suas atividades revigorados, com total energia e produtividade. Além disso, esses espaços oferecem atividades interessantes ao colaborador, como jogos, local de leitura, por exemplo”.

Para o CEO da Quadoo, mais do que um espaço lúdico, o workplace tem o papel de atender o perfil dos colaboradores, que se sentem valorizados e ganham em produtividade e bem-estar. “Mais do que ter um local com este objetivo, ele tem que proporcionar uma agradável experiência para a equipe”.