Porto Seguro investe em empresa de multicálculo para facilitar trabalho dos Corretores
Ao adquirir a Segfy, o presidente da Porto Seguro foi questionado se a seguradora não estaria utilizando o sistema da empresa com o objetivo de tornar seus preços mais competitivos, já que o sistema permite que o corretor cote com várias seguradoras ao mesmo tempo. “Isso não faz o menor sentido. Temos um andar inteiro com especialistas que fazem cálculos para a elaboração dos preços dos nossos produtos. O mundo está mudando e nós precisamos nos adaptar”, destacou o presidente da companhia, Roberto Santos, em live do Clube dos Corretores de Seguros do Rio de Janeiro nesta última quarta-feira, 21. Uma prova disso é a conversão mensal de 12% da companhia.
Esta mudança passa pela revisão dos processos para a obtenção de maior eficiência. “Isso é uma preocupação da nossa companhia. A agenda de eficiência operacional na Porto Seguro passa também por ajudar o corretor a ter maior eficiência. Com este intuito que adquirimos a Segfy”, explicou Santos. Para ele, a tecnologia ajuda nesta busca, mas não é tudo. “Somos inovadores, está no nosso DNA, então pegamos ajuda de quem sabe fazer isso, vive disso, que é o caso da Segfy. Por muito tempo as empresas ficaram olhando só para o próprio umbigo, transferiu o trabalho dela para soluções tecnológicas e deixou muita coisa na mão do corretor. Agora temos que nos preocupar com o corretor. Compramos uma empresa de multicálculo para ajudar o trabalho do corretor”, salientou.
Para o diretor comercial da seguradora, Marcos Silva, todos os produtos são pensados para o corretor, desde capacitação até as ferramentas para o trabalho dele. “O corretor é nosso maior patrimônio, tá no nosso DNA, tudo que a gente faz e busca é para o corretor. Estamos sempre buscando opções que tragam benefícios e agilidade a ele”, afirmou.
Outro assunto abordado pelo presidente da Porto foi a questão do open insurance. “O que motiva o regulador é aumentar a inclusão securitária, o que é um motivo nobre. O que temos discutido bastante é a forma e o timing”, ponderou. Para ele, o formato proposto para o open insurance é uma cópia do open banking, porém o modelo não levou em consideração uma peça chave do mercado segurador: o corretor. “A relação do correntista com o banco, não tem um intermediário. No banco você não sabe se está pagando caro ou não, se tem produtos pra você. No mercado segurador é diferente. Primeiro, a relação não é direta do consumidor com o segurador porque no meio tem a figura do consultor que é o corretor e aqui tem um prazo a relação, que é de um ano. Se a seguradora tratar mal ele durante a vigência, ele vai embora”, apontou Santos.
Confira a live na integra:
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