Corretores destacam quais os melhores produtos para investir e aumentar remuneração
Para o corretor crescer no mercado de seguros não é necessário fazer grandes investimentos financeiros, basta olhar para a sua carteira e ver que outros produtos ele pode oferecer para os seus clientes, segundo o CEO da Asteca Corretora de Seguros, Boris Ber. Para ele, existem alguns ramos que já vinham apresentando oportunidades antes da pandemia e agora se intensificaram. São eles o vida, saúde e o odonto. “A pandemia trouxe uma preocupação muito grande aos chefes de família. O cenário está bastante propício para o seguro de vida que, além de ter um bom comissionamento, tem o rendimento de cauda longa, pois todo mês pinga um pouco para o corretor”, destaca Ber.
Na mesma linha, ele evidencia o seguro saúde. Seja para clientes que tinham um plano ruim e viram na pandemia a necessidade de melhorar seu produto, seja para os que perderam poder aquisitivo e não estão conseguindo pagar pelo que tem. “Minha sugestão é ele conversar com o cliente, ver se ele está satisfeito com o que tem e fazer sugestões em cima do que ele disser. Vale o mesmo para o odonto. é um seguro de custo muito baixo e que muitas pessoas não estão preparadas para pagar um tratamento odontológico quando precisam”, explica o executivo.
Para CEO da Valle Corretora de Seguros, Carlos Valle, produto de pessoas são os mais rentáveis porque são continuados. “Se analisarmos no longo prazo, a média dessas carteiras é maior. O automóvel comissiona um valor mais alto em uma vez, o vida ou seguro saúde garante rentabilidade mensal e, no montante, acaba apresentando um valor maior”, explica Valle. Os corretores devem ficar atentos também aos serviços e coberturas agregadas a estas modalidades como a tele-consulta, cobertura por doenças graves, etc. “As pessoas se preocupam em deixar uma boa herança financeira e a melhor opção é o seguro de vida. Com estes serviços e coberturas agregadas, o produto se torna mais atrativo para os clientes e o corretor garante também seu pagamento continuado”, salienta Valle.
Um segmento que por vezes afasta os corretores em função de sua suposta complexidade é o de riscos financeiros. “Cada vez mais as pessoas procuram seguros de responsabilidade para se proteger. Temos o mercado imobiliário aquecido, favorecendo o seguro garantia também. São opções que não são complicados e se o corretor estudar um pouco, pode acabar abrindo portas para oferecer uma série de opções aos clientes”, afirma Ber.
O executivo da Asteca, no entanto, não gosta de falar em termos de qual produto apresenta melhor comissionamento. Para ele, o que importa é criar uma carteira diversificada e focar em ampliar sua atuação. “O corretor tem que cuidar bem do que já tem e traz rentabilidade, mas precisa estar atento a opções. Se um cliente tem só um produto, oferece outro. Se tem dois, conversa e oferece um terceiro”, exemplificou. O foco deve ser, então, no atendimento. “Caso haja dinheiro disponível, uma boa opção é investir em marketing digital e redes sociais. Mas é sempre bom lembrar que um cuidado que temos que ter é não investir sem ter funcionários na retaguarda para fazer o atendimento”, conclui.
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