Procrastinação: por que ela pode piorar no isolamento e como combatê-la?
- Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por Ana Bertolani
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Flora Victoria, especialista em psicologia positiva, explica como evitar que a falta de ânimo e de energia afete as pessoas durante a quarentena
A convivência dentro de um isolamento forçado e sem possibilidade de diversão após o fim do expediente ou aos fins de semana, emendou o que é casa, local de trabalho, fazendo com que dias úteis se tornassem um grande feriado prolongado para muitos. E um dos efeitos inevitáveis a ser enfrentado nesta nova rotina é a procrastinação.
Mais do que a falta de vontade de fazer ou o hábito de adiar coisas, a procrastinação é definida por levar a um estado de mal-estar mental em que o pessimismo, a culpa e a falta de estímulo para mudar algo se tornam uma constante. Um dos desdobramentos mais graves dela é acentuar quadros de depressão e ansiedade.
Por isso, mais do que nunca é necessário combatê-la. Para Flora Victoria, mestre em Psicologia Positiva aplicada pela Universidade da Pensilvânia e Embaixadora da Felicidade no Brasil pela World Happiness Summit, essa atitude não é algo espontâneo que surge naturalmente. Ela exige força de vontade e organização para desenvolver uma rotina de tarefas, estudo e descanso durante o dia ou mesmo aos fins de semana.
“Desta maneira você mantém seu cérebro produtivo, ativo e se desafia a continuar criando, aprendendo, executando. Tal como uma bicicleta, o bem-estar mental só funciona bem quando nos mantemos em movimento”, informa Flora.
Para Flora Victoria a inércia leva ainda a um quadro de dor e sofrimento, que, para muitos, acaba se tornando uma zona de conforto para não terem de lidar com problemas que vão acentuar o estresse em um momento em que não há válvula de escape de férias, passeios e programas culturais para reduzir a tensão. Esse ato de “jogar para baixo do tapete” leva a um círculo vicioso que também pode adoecer a mente.
“Quando o indivíduo procrastina e estaciona nesse estado, criando uma zona de conforto, parece uma contradição, mas ele encontra prazer em abdicar do controle sobre as emoções. Então, em vez de procurar saídas criativas e soluções que exigem desenvolver forças mentais como sabedoria e equilíbrio, ele vai na contramão, procurando circunstâncias ou pessoas para culpar pelo seu estado. O sentimento derrotista de que você não é capaz, de que o que acontece contigo é culpa do outro ou de fatores externos, transfere a responsabilidade de tomar atitudes.”
Mas como evitar cair no derrotismo em tempos desafiadores? Segundo Flora, a chave está em buscar o seu propósito e não desistir de seus objetivos. A quarentena é uma fase que não durará para sempre. “Por pior que algumas situações tenham ficado, elas também não perdurarão. Porém, tanto a quarentena quanto as situações criadas por ela são fatores externos que não podemos mudar. Mas podemos mudar como encaramos a situação, como nos sentimos, como enxergamos cada adversidade e, por fim, como podemos e devemos reagir a ela. Essa pequena mudança de perspectiva é que faz toda a diferença entre sentir-se vítima das circunstâncias e o que faz com que você retome o controle e comece a mudar a sua vida, a despeito dos obstáculos”, ressalta.
4 passos para a mudança
Em tempos incertos como este, Flora Victória acredita que é importante destacar que o controle sobre nossos pensamentos, a responsabilidade sobre a atitude que tomamos e a forma como damos valor ao equilíbrio das emoções são nossos maiores ativos.
“Assim como a saúde, que é essencial para que possamos trabalhar, estudar, produzir e prosperar em nossos objetivos, seu bem-estar mental deve ser sua prioridade durante o isolamento”.
Para tal, a mestre em Psicologia Positiva indica 4 passos para atingir esse equilíbrio:
- Mantenha uma agenda. Organize um dia para limpeza, para cozinhar, tempo para ler, estudar, trabalhar. E engaje toda a família na mesma atitude. Seu cérebro precisa entender que ele não está em férias, evitando entrar no modo “inércia”.
- Crie um método para seu corpo se adaptar ao trabalho home office. Acorde todos os dias no mesmo horário, use uma roupa diferente do pijama e faça sua rotina habitual de tomar café, tomar banho, escovar os dentes, pentear o cabelo antes de se sentar para trabalhar.
- Crie mensagens motivacionais para si mesmo. A quarentena pode fazer com que muitas coisas deixem de fazer sentido ou pareçam distorcidas em um momento de tristeza e baixa de energia. Então, cole na sua tela o porquê seu trabalho é essencial neste momento de isolamento. Porque é indispensável estudar mesmo se a sua escola ou faculdade estiverem paradas. Ou mesmo qual a razão de se manter em forma, em casa, para aquela corrida de rua que foi adiada para 2021.
- Por fim, desafie-se. Esta é a melhor maneira da sua motivação voltar a engrenar. O ato de reclamar é fácil e nos dá prazer instantâneo. Mas a médio e longo prazo implanta um pessimismo crônico. Pense, antes de se render à reclamação, como é possível dar outra solução para um problema? Como transformar esse problema em oportunidade? Você vai se surpreender como a criatividade pode trabalhar a seu favor!
Recorde quais são suas metas de vida, o que te faz realmente feliz. E lembre a si mesmo que tudo isto passará.
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