As micro e pequenas empresas exercem um papel fundamental no cenário econômico brasileiro. Há cerca de 9 milhões de pequenos negócios espalhados pelo país, representando 27% do PIB, segundo dados do Sebrae. Com grande potencial, pesquisa traz dados otimista quando o assunto é gestão financeira dos negócios.

O crescimento da empresa é um objetivo em comum entre os empreendedores, porém, compreender a gestão dos comércios é um ponto essencial para a evolução e administração no negócio. De acordo com uma pesquisa realizada pela FCDLESP (Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado de São Paulo) no estado, cerca de 70% das finanças pessoais e da empresa não se confundem.

Os investimentos feitos nos comércios podem variar desde a parte estrutural até a o pagamento de despesas, mas a preocupação das empresas com o dinheiro investido está dividida. Cerca de 60% utilizam para inovação, 57% em recursos para aumentar as vendas, 9% para pagar as dívidas e 4% voltados a compliance.

As dívidas correspondem a 9% do montante total de investimentos, cuja prioridade de pagamento está segmentada, 61% para colaboradores, seguido de 26% para fornecedores e 6% entre bancos e impostos.

“Desenvolver o hábito saudável de organizar o dinheiro de forma coerente é fundamental, além de acompanhar mensalmente o fluxo financeiro são maneiras de observar em qual setor está se investindo mais na empresa”, explica o presidente da FCDLESP, Maurício Stainoff.