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Quando o coração perde o compasso: o que você precisa saber sobre arritmia e morte súbita

  • Terça, 11 Novembro 2025 18:41
  • Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por  Beatriz Felício
  • SEGS.com.br - Categoria: Saúde
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Alterações no ritmo cardíaco afetam milhões de pessoas e podem levar à morte súbita; especialista explica como reconhecer os sinais e reduzir riscos.

Em um organismo saudável, o coração costuma bater entre 60 e 100 vezes por minuto, em um ritmo regular e quase imperceptível. Mas quando esse compasso falha, o que era rotina pode se transformar em risco. As arritmias cardíacas, causadas por distúrbios elétricos que alteram o batimento do coração, vão desde palpitações leves até situações graves de parada cardíaca.

De acordo com dados do National Center for Biotechnology Information (NCBI), as arritmias estão associadas a 15% a 20% de todas as mortes no mundo, sendo responsáveis por cerca de 5 milhões de casos de morte súbita por ano. Nos Estados Unidos, por exemplo, o número estimado varia entre 180 mil e 250 mil mortes anuais relacionadas a esse tipo de evento

A professora de cardiologia da Afya Brasília, Rosangeles Konrad, explica que a arritmia ainda é um tema cercado de desconhecimento. “A maioria das pessoas associa o problema apenas à sensação de coração acelerado, mas nem sempre há sintomas perceptíveis,e é aí que mora o perigo”, afirma.

Segundo a médica, a informação pode salvar vidas: “Conhecer os sinais e os fatores de risco é tão importante quanto ter um desfibrilador por perto. Quando o coração perde sua cadência normal, a sobrevivência depende de minutos”, alerta.

Para auxiliar no entendimento da doença, a especialista lista as 5 informações essenciais sobre arritmia cardíaca e morte súbita que todos deveriam saber. De acordo com a médica da Afya, são orientações fundamentais para identificar sinais de alerta, buscar ajuda médica a tempo e entender como prevenir esse tipo de emergência.

  1. Nem toda arritmia é perigosa, mas todas merecem atenção

O coração saudável bate num ritmo firme e constante, como um relógio. Quando esse ritmo se altera, acelerando, desacelerando ou ficando irregular, chama-se de arritmia. Algumas são passageiras e podem estar ligadas ao estresse, ao excesso de café ou à falta de sono. Outras, porém, podem indicar doenças cardíacas mais graves e exigir tratamento. O importante é não ignorar sintomas como palpitações, tonturas ou desmaios, pois eles podem ser sinais de que algo não vai bem e precisam ser investigados por um médico.

2. A morte súbita nem sempre dá sinais prévios

A morte súbita cardíaca costuma acontecer de forma inesperada, inclusive em pessoas aparentemente saudáveis. No entanto, há fatores de risco bem conhecidos, como histórico familiar, doenças cardíacas pré-existentes, prática esportiva intensa sem acompanhamento médico e uso de drogas ou anabolizantes. Realizar check-ups regulares e exames cardiológicos simples, como eletrocardiograma, ecocardiograma e teste ergométrico, pode identificar precocemente quem tem maior risco e, assim, literalmente salvar vidas.

3. Sintomas leves podem esconder algo sério

Cansaço fora do comum, falta de ar, palpitações ou a sensação de que o coração “bate forte” ou “falha” podem parecer algo simples, mas não devem ser ignorados. Muitas arritmias começam de forma discreta e, se não tratadas, podem se agravar com o tempo, aumentando o risco de problemas sérios, como AVC ou insuficiência cardíaca. Hoje, exames e tecnologias acessíveis como o Holter, monitores portáteis e até relógios inteligentes que registram o ritmo do coração, ajudam a identificar essas alterações cedo, quando o tratamento é mais simples e eficaz. Quanto antes o diagnóstico for feito, maiores são as chances de manter o coração saudável.

4. Há tratamento e tecnologia a favor do coração

O tratamento das arritmias depende do tipo e da gravidade do quadro, podendo envolver o uso de medicamentos específicos, ablação por cateter, procedimento que elimina o foco elétrico anormal, além de dispositivos como marcapassos e desfibriladores implantáveis, que ajudam a controlar o ritmo cardíaco e prevenir complicações graves. Essas tecnologias têm salvado muitas vidas e permitem que o paciente mantenha uma rotina normal. O acompanhamento regular com um cardiologista especializado é essencial para ajustar o tratamento e garantir que o coração siga no ritmo certo.

5. Prevenção é o melhor remédio (e começa com o estilo de vida)

Cuidar do coração é cuidar do que mantém a vida pulsando. Controlar a pressão arterial, o colesterol e o açúcar no sangue, evitar o cigarro, manter uma alimentação equilibrada e praticar atividade física com orientação são atitudes simples que fazem uma enorme diferença. Esses hábitos reduzem o risco de arritmia, infarto e morte súbita, e mostram que, no fim das contas, a prevenção ainda é o melhor tratamento.

Sobre a Afya

A Afya, maior hub de educação e tecnologia para a prática médica no Brasil, reúne 38 Instituições de Ensino Superior em todas as regiões do país, 33 delas com cursos de Medicina e 25 unidades promovendo pós-graduação e educação continuada em áreas médicas e de saúde. São 3.653 vagas de Medicina autorizadas pelo Ministério da Educação (MEC), com mais de 23 mil alunos formados nos últimos 25 anos. Pioneira em práticas digitais para aprendizagem contínua e suporte ao exercício da Medicina, 1 a cada 3 médicos e estudantes de Medicina no país utiliza ao menos uma solução digital do portfólio, como Afya Whitebook, Afya iClinic e Afya Papers. Primeira empresa de educação médica a abrir capital na Nasdaq em 2019, a Afya recebeu prêmios do jornal Valor Econômico, incluindo “Valor Inovação” (2023) como a mais inovadora do Brasil e “Valor 1000” (2021, 2023, 2024 e 2025) como a melhor empresa de educação. Virgílio Gibbon, CEO da Afya, foi reconhecido como o melhor CEO na área de Educação pelo prêmio “Executivo de Valor.


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