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Mommy Makeover: conheça a cirurgia para recuperar o corpo após a maternidade

  • Quinta, 15 Mai 2025 18:09
  • Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por  LD Comunicação
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Cirurgião plástico, Renan Gil - Divulgação

 O cirurgião plástico Renan Gil esclarece as principais dúvidas sobre o procedimento

A maternidade é uma das fases mais marcantes da vida de muitas mulheres, e também uma das que mais impactam o corpo feminino. Para quem deseja recuperar a autoestima e melhorar o contorno corporal após a gestação, um conjunto de cirurgias tem se tornado cada vez mais popular: o Mommy Makeover.

A expressão, que em tradução literal significa “reforma da mamãe”, surgiu nos Estados Unidos e passou a ser adotada no Brasil para descrever um procedimento cirúrgico combinado, geralmente composto por abdominoplastia (ou miniabdominoplastia), lipoaspiração e mastopexia (com ou sem prótese de silicone).

Segundo o cirurgião plástico Dr. Renan Gil, a cirurgia é indicada principalmente para mulheres que já passaram pelo período da maternidade e não planejam novas gestações.

“O perfil típico das pacientes que procuram esse procedimento são mulheres, muitas delas já na faixa dos 30 ou 40 anos, que já têm uma prole bem estabelecida e querem um aprimoramento do contorno corporal devido às mudanças da gestação”, explica.

Durante a gravidez, o útero em crescimento provoca a distensão do abdômen e o afastamento dos músculos retos abdominais, resultando em um quadro chamado de diástase abdominal.

“A gente consegue corrigir através da miniabdominoplastia ou da própria abdominoplastia completa. Muitas pacientes também ficam com estrias na parte inferior do abdômen devido ao estiramento da pele”, informa o médico.

Com o Mommy Makeover, é possível remover esse excesso de pele, corrigir a musculatura abdominal, realizar lipoaspiração para definir melhor a cintura e tratar a flacidez e a queda das mamas, que é outra consequência comum da amamentação.

“Muitas pacientes têm uma queda da mama por conta do período de aleitamento. Quando o processo de amamentação termina, a mama tende a cair. Aí, dependendo do que cada paciente busca, fazemos o levantamento ou ainda colocamos uma prótese para dar volume”, explica o cirurgião.

O Brasil é o segundo país que mais realiza cirurgias plásticas no mundo. Dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBPC) apontam que em 2023 foram realizadas mais de 2 milhões de cirurgias estéticas no país.

Segurança e cuidados no pré e pós-operatório

Apesar das vantagens de combinar os procedimentos, o tempo cirúrgico prolongado é uma preocupação importante.

“Quanto mais tempo a paciente passa na mesa de cirurgia, maiores são os riscos de complicações, como trombose ou tromboembolismo pulmonar”, alerta Gil. “Por isso, usamos tecnologias e técnicas para otimizar o tempo, além de recursos como botas pneumáticas e meias compressivas”, pontua.

Para ser considerada apta, a paciente deve estar em bom estado de saúde, ter finalizado o período de amamentação há pelo menos seis meses e apresentar exames pré-operatórios adequados.

O pós-operatório é mais exigente por envolver múltiplos procedimentos. A dor, inchaço e restrições de movimento são comuns nas primeiras semanas.

“Mesmo com medicações potentes e tecnologias que minimizam o trauma, a paciente vai sentir desconforto. É preciso estar ciente disso antes da cirurgia”, esclarece Renan Gil.

A recuperação leva em média 20 a 30 dias, mas pode variar conforme o organismo e o tipo de atividade que a paciente exerce.

Como toda cirurgia estética, os resultados do Mommy Makeover não são definitivos. Ganho de peso e nova gravidez são fatores que comprometem os efeitos alcançados.

“Se a paciente engravidar novamente, há uma alta possibilidade de a diástase voltar, e a mama pode cair novamente. O ideal é que a paciente mantenha um peso adequado e não planeje novas gestações”, recomenda.

Importância da escolha do profissional certo

O cirurgião plástico Renan Gil reforça que a escolha do cirurgião é um passo fundamental no processo: “É essencial procurar um profissional com registro de especialista no Conselho Regional de Medicina. Verifique a formação, veja resultados anteriores e, se possível, fale com pacientes que já passaram pelo procedimento com ele. A confiança no médico é fundamental”, conclui.


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