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Em um ano, custo por paciente com Covid-19 em UTI aumenta mais de 52% e se aproxima de R$ 100 mil

  • Quinta, 02 Dezembro 2021 17:31
  • Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por  Claudio Sá
  • SEGS.com.br - Categoria: Saúde
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Dados de setembro mostram estabilidade em relação a agosto, porém em patamares sem precedentes na série história, durante a pandemia.

Embora as internações por Covid-19 tenham despencado desde o início da campanha de vacinação, o custo por paciente com a doença em uma internação UTI está em patamares máximos na pandemia. É o que aponta estudo da FenaSaúde (Federação Nacional de Saúde Suplementar) a partir de dados coletados com seis operadoras associadas à entidade, que representam 25% do total de beneficiários da saúde suplementar.

Os custos por internação Covid-19 (UTI), em setembro/20, estavam em R﹩ 63.966 em média, por paciente. Após um ano, esse número saltou para R﹩ 97.328, valor 52,2% a mais. Em relação a agosto/21, os valores de setembro/21 se mostram estáveis, porém, a estabilidade se dá em níveis muito altos.

Fonte: FenaSaúde (projeção baseada nos dados de seis associadas, que representam 25% dos beneficiários de planos médico-hospitalares)

"É muito preocupante essa estabilidade dos custos em patamares tão expressivos, os maiores da série histórica e podem trazer consequências para a sustentabilidade do sistema. Além disso, infelizmente, os beneficiários sentirão os reflexos dos custos altos no reajuste do ano que vem", ressalta a diretora executiva da FenaSaúde, Vera Valente.

A FenaSaúde entende que os dados são reflexo da variação cambial, aumento de custos logísticos e das incertezas na economia brasileira, que refletem na escalada de preços. Mas não é só isso. "Infelizmente, há uma característica comercial brasileira muito comum: depois que os preços aumentam por uma necessidade econômica do momento, passado isso, dificilmente eles voltam a cair", explica Vera Valente.

No geral, as despesas das operadoras de saúde deram um salto: de R﹩ 77,580 bilhões, no 1º semestre de 2020, para R﹩ 96,901 bilhões, no mesmo período deste ano, um crescimento de 25%.

Número de beneficiários em alta

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) divulgou recentemente dados relativos aos números de beneficiários de planos de saúde. Em setembro, o setor se manteve em crescimento e totalizou 48.566.216 usuários em planos de assistência médica, número recorde desde abril de 2016. Em planos exclusivamente odontológicos são 28.764.725 beneficiários.

Em um ano, já são 1.548.701 novos beneficiários de planos médico-hospitalares, um crescimento de 3,3% em relação a setembro de 2020. No comparativo de setembro com agosto, o crescimento foi de 186.773 mil usuários. Já nos planos exclusivamente odontológicos, foi registrado aumento de 2.593.020 beneficiários em um ano - o que representa 9% de crescimento no período - e de 402.609 em um mês (comparativo com agosto).

O aumento no número de beneficiários de planos de assistência médica em relação a setembro de 2020 foi notado em 25 dos 26 estados brasileiros. Com destaque para São Paulo, Minas Gerais e Paraná, que apresentaram, em números absolutos, o maior número de beneficiários. Entre os odontológicos, todas as unidades federativas registraram crescimento no comparativo anual, sendo também São Paulo, Minas Gerais e Paraná os estados com maior crescimento em números absolutos.

Para a FenaSaúde, entidade que representa os 15 maiores planos do país, é fundamental incentivar esse crescimento, a fim de garantir que mais pessoas tenham acesso à saúde suplementar. E isso passa por mudanças profundas no Marco Legal da saúde suplementar que está em discussão no Congresso Nacional. Entre elas, maior segmentação, com mais modalidades de cobertura; novos modelos de franquias e coparticipação; e mais liberdade para a comercialização de planos individuais, com regras competitivas para preços e reajustes.

"Outro ponto importante é diversificar e ampliar os tipos de coberturas que podem ser oferecidos, a chamada modulação de produtos, pois hoje são apenas cinco opções, restringindo a criação de opções adequadas para o perfil de cada família ou empresa", conclui a diretora executiva da FenaSaúde.


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