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Campanha Novembro Azul completa dez anos de conscientização, mas muito ainda precisa ser conquistado

  • Sexta, 19 Novembro 2021 08:00
  • Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por  Raquel Pinho
  • SEGS.com.br - Categoria: Saúde
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Especialista destaca importância dos homens cuidarem de sua saúde e tornar um hábito a consulta com o urologista

Este ano a campanha Novembro Azul completa uma década no Brasil e segue buscando conscientizar o público masculino sobre a necessidade da prevenção do diagnóstico precoce do câncer de próstata. Segundo o Instituto Lado a Lado pela Vida (LAL), que criou a campanha no país com o apoio da Sociedade Brasileira de Urologia, seis em cada dez homens no Brasil só procuram um médico quando os sintomas estão insuportáveis. Em 2021 o mote do Novembro Azul é “Cuide do que é seu” e alerta a população masculina de que 11% dos homens vão desenvolver o câncer de próstata e, por isso, é fundamental fazer exames periódicos.

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), em 2020 o câncer de próstata foi diagnosticado em mais de 65 mil homens no Brasil e quase 16 mil perderam a vida para essa doença em 2019. O urologista Fernando Cruvinel (CRM 13141), que atende no centro clínico do Órion Complex, em Goiânia, ressalta que a campanha é importante. “A expectativa de vida dos nossos homens é de sete anos a menos que das mulheres brasileiras. Sem dúvida, o Novembro Azul é uma ferramenta que nos auxilia cada vez mais a reduzir essa diferença, por promover a saúde na população masculina como um todo”, destaca.

O médico ressalta que ao longo dos anos o câncer de próstata está se desmistificando. “Notamos a cada ano uma maior presença dos homens que vão ao consultório com o intuito de se prevenir, melhorar a qualidade de vida e cuidar da sua saúde. Felizmente, a população masculina está mais consciente e sabe que o câncer de próstata é curável se descoberto nas fases iniciais, por isso a conscientização deve ser constante”, afirma Fernando Cruvinel, que é membro titular da Sociedade Brasileira de Urologia.

Durante as consultas que realiza, ele destaca que gosta de explicar ao paciente o que é a próstata, sua função, tamanho e alterações que podem ocorrer. “É um órgão que tem a função e respectivas alterações pouco esclarecidas para a população em geral. Então, sempre começo o bate papo de consultório justamente falando sobre ela e que pode apresentar algumas disfunções, sobretudo após os 40 anos. Essas alterações podem ser benignas, como a hiperplasia prostática benigna, ou mesmo o câncer de próstata. Diferenciar essas alterações depende de uma detalhada avaliação, que se inicia com a iniciativa do próprio homem em se cuidar”, salienta.

Doença silenciosa

Fernando Cruvinel alerta que o câncer de próstata é uma doença silenciosa, pois não apresenta sintomas na sua fase inicial. “Por isso é tão importante o rastreamento de todo homem a partir dos 50 anos. Porém, aqueles que têm parentes de primeiro grau com câncer de próstata e são da etnia negra, os quais são fatores de risco, devem começar antes, aos 45 anos”, destaca o urologista. “Somente nas fases avançadas do câncer é que surgem os sintomas, como alteração no fluxo urinário, sangramento e dor. Infelizmente, são estágios em que a cura é muito mais difícil de ser alcançada”, completa.

Sobre o temido exame de toque, o médico ressalta que ele é uma importante ferramenta na luta contra o câncer de próstata. “Quase 20% dos tumores são diagnosticados através de um toque retal alterado em pacientes com o exame de PSA (sanguíneo) normal. Por mais que os homens evoluam no cuidado com sua própria saúde, ainda lidamos na prática com a resistência de alguns em relação ao exame do toque. Vale lembrar que o exame é rápido, indolor, não interfere na masculinidade e o mais importante, salva vidas”, salienta.

Ao ser diagnosticado com a doença, o tratamento vai depender do estágio em que o tumor for descoberto, idade e estado de saúde do paciente. Fernando Cruvinel fala também da importância de criar o hábito de ir ao médico desde cedo. “As mulheres assim que começam a menstruar já começam a frequentar o ginecologista, cuidar da saúde e se prevenir. E o homem, vai quando ao médico? Para piorar, há um conceito cultural do homem querer se mostrar forte e inabalável. Há alguns anos existe a campanha #VEMPROURO, com o objetivo de trazer o homem desde jovem para cuidar da sua saúde e posicionar o urologista como o médico responsável pela saúde do homem”, completa.


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