O procedimento é altamente eficaz para pacientes que apresentam um risco mais elevado para a cirurgia convencional, ou "de peito aberto", sendo este muitas vezes até contraindicado, dependendo da idade ou estado físico do paciente. Sem o devido tratamento, os enfermos com Estenose Aórtica grave, que apresentam sintomas como cansaço, desmaios ou dor no peito morrem em cerca de um ano. A iniciativa foi uma conquista da SBHCI (Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista), que luta pela incorporação desde 2013.

Para a Medtronic, uma das líderes em tecnologia para a saúde, esse foi um importante passo para as operadoras de saúde que precisam driblar as burocracias do sistema para ofertar tratamentos avançados. "Embarcar tecnologia de qualidade no País para que as operadoras de saúde ofertem tratamentos de alta performance, está cada vez mais desafiador. Para sanar isso, adotamos um modelo de negócio favorável à sustentabilidade do setor para facilitar ainda mais a adoção dessas inovações" pondera Felipe Barreiro, vice-presidente da empresa.

De acordo com a Dra. Fernanda Marinho Mangione, cardiologista e diretora de Avaliação de Tecnologia em Saúde da SBHCI (Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista) e médica do Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo e Hospital Alemão Oswaldo Cruz, houve melhora significativa dos resultados da TAVI com redução da mortalidade por causas cardíacas e maior segurança do procedimento.