Máscaras antes usadas apenas em indústrias se tornam essenciais no combate da Covid-19

A segunda onda da Covid-19 levou a um aumento da procura pelas máscaras PFF2/N-95. Conhecido como o respirador descartável, o produto se tornou um dos objetos mais buscados no Google, tendo um aumento de produção de 1 milhão para 4 milhões por mês e apresentando uma alta de vendas a partir de fevereiro e começo de março deste ano.

O uso desse tipo de respirador descartável foi considerado por médicos e pesquisadores uma das maneiras mais eficazes para a prevenção da doença. No mês passado, a Anvisa decretou seu uso nas novas regras no transporte aéreo.

Mas não é de hoje que o material tem sua importância. A máscara PFF2/N-95 é classificada como uma medida de proteção do sistema respiratório muito antes da pandemia, já que a mesma sempre foi um material imprescindível, principalmente, em trabalhos expostos a ambientes com poeira.

Há mais de 15 anos desenvolvendo respiradores descartáveis, a empresa paulista Alliance Respiradores fabrica máscaras com uma moderna tecnologia possuindo camadas internas acopladas do tipo “Melt-Blown” e com um custo-benefício acessível.

“Desde 2015 produzimos uma alta escala de máscaras, uma vez que nossos clientes sempre foram da área da indústria, agronegócio e construção civil. Agora com a Covid-19, as vendas aumentaram em razão de elas possuírem uma proteção superior a 94% contra o vírus”, afirma o médico Antonio Carlos de Almeida, diretor-presidente da empresa que dispõe de representantes e distribuidores em todo o Brasil, e possui certificação do Inmetro e CA do Ministério do Trabalho.

O médico lembra ainda que a eficácia está relacionada ao modo de uso e também ao seu descarte correto. “As máscaras PFF2 precisam ser colocadas adequadamente no rosto e apesar de serem descartáveis, elas podem ser reutilizadas enquanto fizerem a vedação correta e estiverem íntegras”, finaliza.