Cistos dermóides: médica explica como proceder após o diagnóstico
Nas consultas com ginecologista é comum mulheres serem diagnosticadas com cisto no ovário. Há diversos tipos, entre eles um específico que pode, a princípio, deixar as pacientes assustadas por conta de sua estrutura. São os chamados cistos dermóides, ou teratoma dermoide. De acordo com a Dra. Mariana Conforto, ginecologista e obstetra da Perinatal (Rede D'Or) a maioria dos cistos apresentam líquido seroso ou até mesmo sangue. "Os dermóides possuem um conteúdo com gordura, dentes e cabelos". A médica conta que não há uma explicação ou fatores de risco para o aparecimento. "O que se sabe é que é bem comum em mulheres jovens", pontua.
O diagnóstico, feito através da ressonância magnética da pelve, aponta seu tamanho e a necessidade ou não da retirada. "A abordagem cirúrgica é indicada caso ele seja bilateral, maior do que 6 cm, por exemplo. Ou até mesmo, se a paciente tiver dor ou desconforto pélvico", explica. Dra. Mariana também pontua sobre a questão da infertilidade. "Como é um cisto no ovário, é importante saber que pode ter uma repercussão na reserva ovariana, mas, quando bem operada e abordada, evitando o uso de energias, sabemos do grande potencial de boa resposta no pós-operatório. E sempre tentar abordar o cisto apenas e não na retirada do ovário por completo".
Nos casos que a retirada se faz necessária, a médica explica que é fundamental realizar o procedimento com um profissional capacitado. "É indicado que a abordagem cirúrgica seja via laparoscópica, sempre buscando fazer uma ooforoplastia, mais conhecida como plástica no ovário", finaliza.
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