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Aplicação de alguns tipos de Lipoenzimatica com medicamentos a base de furosemida é uma farsa para quem deseja emagrecer, alerta dermatologista

  • Segunda, 22 Fevereiro 2021 10:31
  • Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por  Raphael Lucca
  • SEGS.com.br - Categoria: Saúde
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O desejo de emagrecer a qualquer custo pode trazer sérios problemas para a saúde. Um dos métodos mais usados atualmente é a aplicação de um procedimento chamado lipoenzimática com intuito de acelerar o metabolismo e consequentemente aumentar o gasto energético ou realizar lipólise de gordura onde for aplicado, mas alguns profissionais estão usando um medicamento perigoso chamado furosemida que promete perda de peso de forma rápida. Só que a história não é bem assim, e o uso deste remédio pode realmente diminuir o peso na balança de forma rápida, mas não da maneira correta, alerta a dermatologista Dra. Hellisse Bastos.

Nada mais natural do que as pessoas buscarem alternativas para ter uma saúde melhor. Quando se fala de perda de peso então, é inevitável que tratamentos diversos sejam oferecidos com este intuito, mas nem todos são confiáveis, por isso prudência e supervisão de um médico são essenciais para que a saúde não seja prejudicada e a pessoa possa ter um emagrecimento saudável.

O método de emagrecimento da vez utiliza uma medicação chamada furosemida, o que a médica dermatologista Dra. Hellisse Bastos alerta para os prejuízos que pode causar ao organismo: “Este remédio está sendo oferecido como uma forma de acelerar o metabolismo, mas, na verdade, ele só desidrata os pacientes retirando de forma rápida água corporal e se não administrado corretamente, pode fazer mal para a pessoa”.

A furosemida, ela explica, “é um remédio feito para Hipertensão arterial (HÁS) ou pacientes graves com ICC, que é a insuficiência cardíaca congestiva, ou para quem sofrer um infarto agudo do miocárdio e está evoluindo com edema agudo no pulmão”. Nesta última situação, em especial, Dra. Hellisse explica que o fármaco é usado para tirar essa água do pulmão.

Certa vez, ao conversar com um paciente, ela pôde perceber o quanto as pessoas podem ser ludibriadas com este perigoso meio de emagrecimento: “A pessoa estava fazendo um tratamento para perder peso, e somente durante a consulta, pediu para ir ao banheiro por três vezes. Naquele instante perguntei o que ele estava tomando, e ele contou que não sabia somente que estava fazendo um tratamento para emagrecer, após entrar em contato com o profissional descobriu que a furosemida intramuscular estava sendo aplicado nas sessões de emagrecimento e o tratamento não era feito por um médico”, conta.

Aí que está o perigo, ela explica: “Estes profissionais alegam que fazem a aplicação lipoenzimática para acelerar o metabolismo e promover a perda de gordura. E isso é uma enganação, e, principalmente uma falta de respeito com o paciente, porque o que tal medicação faz na verdade é tirar o líquido do corpo da pessoa”.

“O corpo humano tem em média quarenta quilos de água, e, como a aplicação de um medicamento sério como esse, o paciente perde de cinco quilos até 10kilos de água corporal em poucos dias. Só que, perde água corporal e não gordura. A pessoa verá a perda do peso na balança, mas nem imagina que está alterando a fisiologia de seu organismo, pois acaba perdendo também itens essenciais como as vitaminas, minerais, sódio e potássio. Isso pode levar à câimbras, a um choque hipovolêmico num cenário pior, desidratação tão intensa que pode levar e para o hospital ou até a morte”, alerta a médica.

Além de tantos riscos para o paciente, Dra. Hellisse Bastos lamenta que o desconhecimento ou má índole dos profissionais a respeito deste tratamento fake: “Às vezes, quem oferece o tratamento não sabe a importância e os cuidados acerca de uma medicação tão séria e acabam enganando as pessoas. Elas estão perdendo água em vez de gordura e isso vai alterar todo o seu ciclo metabólico”, orienta.

Quando isso acontece, alguns sinais de alerta precisam ser observados: “Ao ficarmos desidratados, o corpo acaba estimulando os receptores da fome. A pessoa perdeu muito líquido e acaba ficando com mais fome e sede, o que consequentemente faz com que ela coma mais e acabe engordando ainda mais em um futuro próximo “, explica Dra. Hellisse.

Assim, “com estes tratamentos pode aparecer uma perda repentina de peso na balança, mas em compensação pode provocar depois de um período a compulsão alimentar, e aí a pessoa fica sem a quantidade de líquidos ideal no corpo e ainda acaba engordando novamente”, completa a médica.


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