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Especialistas do HCor advertem para risco de picos de casos de Covid-19 na primeira quinzena de janeiro

  • Quarta, 16 Dezembro 2020 11:55
  • Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por  Luna Aghata
  • SEGS.com.br - Categoria: Saúde
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 De acordo com infectologistas, happy hours e festas de final de ano podem aumentar a propagação do vírus no País

Para aqueles que não abrem mão dos eventos, a recomendação é seguir à risca os protocolos de segurança, a fim de minimizar os riscos

Encontros com amigos e familiares de outros núcleos são habituais nesta época do ano. Mesmo antes das ceias de Natal e Ano Novo, a realização de happy hours já é tradição para grande parte da população. Mas, o que fazer em tempos de coronavírus?

“Evitar todas as reuniões que envolvam pessoas que não residam na mesma casa que você e que ocasionem aglomerações”, responde Pedro Mathiasi, infectologista e superintendente de Qualidade e Segurança do HCor. Para o especialista, esses encontros poderão resultar em um boom de casos de Covid-19 na primeira quinzena de 2021.

De acordo com Mathiasi, mesmo que os números da doença se estabilizem nos próximos dias, esse movimento não é carta branca para o relaxamento. “A preocupação que tivemos desde o início para evitar o colapso no sistema de saúde não pode ser esquecida. É fundamental que as pessoas evitem qualquer chance de se contaminarem no mesmo período, lembrando da quantidade de leitos existentes tanto na rede pública quanto na privada”, destaca.

Também na linha de frente do combate à pandemia de Covid-19, a infectologista do Serviço de Controle de Infecção do HCor, Daniela Bergamasco, faz coro às palavras de Mathiasi. “Apesar de estarmos cansados e de essa ser uma época festiva, não é momento de abrirmos mão dos cuidados”, comenta.

E, por falar em cuidados, em ocasiões nas quais as famílias e amigos não deixem de se reunir presencialmente, é imprescindível reforçar todos os protocolos de segurança para minimizar riscos.

Abaixo, os infectologistas listam quais são eles:

Prefira locais aberto e bem arejados

Apesar de serem melhores do que os espaços fechados, os especialistas explicam que o ambiente aberto não protege totalmente a pessoa no caso de aglomerações e do não uso da máscara. “A ventilação é importante, mas não garante risco zero. A única maneira de não correr nenhum risco é não estabelecendo os encontros”, comentam.

Restrinja o número de participantes

Quanto menos gente, menor o risco. Assim como quanto menos pessoas de fora da casa, melhor. Dentre os participantes, deve-se ter cuidado redobrado com a presença de idosos e pessoas dos demais grupos de risco. “Além disso, qualquer indivíduo que tenha tido sintomas respiratórios nos últimos 14 dias não deve participar do evento, sob hipótese alguma”, reitera Mathiasi.

Use máscara durante todo o período em que não estiver se alimentando

O uso correto da máscara ainda é uma das medidas mais eficazes para reduzir os riscos de disseminação da Covid-19, por isso, de acordo com Daniela “se houver convidados de fora da casa, o equipamento de proteção deve ser mantido cobrindo boca e nariz durante todo o tempo no qual não se estejam consumindo bebidas e alimentos”.

Não compartilhe talheres e copos

Receitas de aperitivos que sejam manuseadas diretamente com as mãos devem estar fora do cardápio. Segundo o infectologista, todas as comidas e bebidas precisam ser consumidas individualmente, não sendo compartilhados copos e talheres. “Na hora de se servir, valem os cuidados já orientados para restaurantes que atuam com buffet, ou seja, estar de máscara, com as mãos previamente higienizadas e mantendo os pegadores frequentemente limpos”.

Higienize as mãos frequentemente com álcool gel ou água e sabão

Esta medida simples, é realmente fundamental para evitar a propagação do vírus. Deve ser realizada antes e após tocar objetos e colocar ou retirar a máscara. A higienização de superfícies tocadas com frequência também ajuda a prevenir a disseminação.

Não confie na ideia de testagens em massa

A realização do RT-PCR antes dos encontros de final de ano não garante 100% que os participantes estão livres do vírus. Isso porque a pessoa pode se infectar no intervalo entre a coleta do teste e o evento, além de receber um resultado de falso negativo, no caso de pacientes assintomáticos. “No caso de todos realizarem o teste, a falsa sensação de segurança pode fazer com que todos relaxem ainda mais nos cuidados de higiene”, reforça Mathiasi.


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