SEGS Portal Nacional

Saúde

Asfixia perinatal: como prevenir

  • Sexta, 16 Outubro 2020 11:50
  • Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por  Chico Damaso
  • SEGS.com.br - Categoria: Saúde
  • Imprimir

No mundo, segundo estudos epidemiológicos a asfixia perinatal atinge mais de 1,15 milhão de bebês por ano. No Brasil, em um período de doze meses, estima-se que de 15 a 20 mil bebês nascem com falta de oxigenação no cérebro. Trata-se da terceira causa de morte neonatal – 23% da mortalidade de recém-nascidos no mundo inteiro -, além de principal estopim de lesão cerebral permanente em bebês nascidos a termo.

Com vistas a reduzir esses dados alarmantes, associações brasileiras se uniram em campanha de conscientização sobre os riscos e o tratamento da asfixia perinatal. A iniciativa é Instituto Protegendo Cérebros Salvando Futuros, tendo apoio da Academia Brasileira de Neurologia, da Sociedade Brasileira de Pediatria, AACD e Instituto Jô Clemente, entre outras instituições.

“A informação qualificada sobre o problema é de enorme importância social. É necessário destacar a relevância de a gestante ter assistência adequada no pré-natal, particularmente em caso de gravidez de alto risco”, pontua a dra. Letícia Pereira de Brito Sampaio, coordenadora do Departamento Científico de Neurologia Infantil da ABN.

Condição grave decorrente da falta de oxigenação ao recém-nascido em momentos próximos nascimento, a asfixia perinatal representa a terceira causa de morte (23%) neonatal no planeta. Bebês podem ter o futuro comprometido por diversas sequelas neurológicas como paralisia cerebral, deficiência cognitiva, cegueira ou surdez.

Há, no entanto, possibilidades boas para prevenção, tratamento e acompanhamento desta população. Na última década, novas abordagens tiveram eficácia comprovada. Contudo, estima-se que menos de 5% dos recém-nascidos asfixiados têm acesso ao tratamento e suporte adequado no País.

Fatores relacionados à gestação, nascimento e período neonatal geralmente evitáveis por meio de cuidados integrados à saúde materno-infantil, podem mudar os resultados da vida dessas crianças e famílias.

Intervenções adequadas precisam ser elencadas e políticas públicas intersetoriais e de saúde ser colocadas em prática e/ou aprimoradas para reduzir as complicações do parto e nascimento.


Compartilhe:: Participe do GRUPO SEGS - PORTAL NACIONAL no FACEBOOK...:
 

<::::::::::::::::::::>

 

 

+SAUDE ::

Dez 12, 2025 Saúde

Pesquisa revela relação entre problema de saúde oral e…

Dez 12, 2025 Saúde

Verão e o câncer de pele: especialista alerta que maior…

Dez 12, 2025 Saúde

A força silenciosa da vitamina D na prevenção e na…

Dez 11, 2025 Saúde

Cinco cuidados essenciais para quem já teve câncer de…

Dez 11, 2025 Saúde

Mais que uma consulta: como uma equipe de saúde…

Dez 11, 2025 Saúde

Verão mais quente e chuvas intensas aceleram a…

Dez 10, 2025 Saúde

Descubra os riscos do uso recorrente de antibióticos na…

Dez 10, 2025 Saúde

Seu peso não diminui mais? Veja os 4 erros mais comuns…

Dez 10, 2025 Saúde

Verão eleva o risco de doenças infantis e exige atenção…

Dez 10, 2025 Saúde

Parceria entre CNP Seguradora e OUZE leva plano…

Dez 10, 2025 Saúde

Crescimento em 2026: 5 estratégias indispensáveis para…

Dez 10, 2025 Saúde

Ansiedade e depressão no trabalho: como as empresas…

Dez 10, 2025 Saúde

Como turbinar sua loja virtual no fim de ano: 7…

Dez 09, 2025 Saúde

Mais precisão e recuperação rápida: cirurgia robótica…

Dez 09, 2025 Saúde

Dezembro Laranja: Especialista lista 4 recomendações…

Dez 09, 2025 Saúde

Brasil adota as canetas para perda de peso e…

Mais SAUDE>>

Copyright ©2025 SEGS Portal Nacional de Seguros, Saúde, Info, Ti, Educação


main version