CAR T-cell, terapia inovadora que salva vidas: fontes da ABHH para comentar novidades*
Como muitos sabem, foram divulgados na noite desta quinta-feira (10) resultados bastante positivos de um teste, inovador no Brasil, realizado com um paciente com linfoma em estado grave e sem resposta a tratamentos convencionais para a doença. A técnica, conhecida mundialmente como CAR T-cell, basicamente modifica algumas células boas do organismo do pacientes e as reintroduz para que passem a combater o linfoma.
A Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH), que reúne os mais renomados especialistas do Brasil e do mundo em doenças do sangue, tem fontes com novidades para comentar a repercussão dessa conquista científica brasileira.
Para o Dr. Dante Langhi Jr., presidente da ABHH, o uso da terapia CAR T-cell mudou o cenário do tratamento de algumas doenças. “Em alguns pacientes, com doenças recidivadas ou refratárias, com opções limitadas de tratamentos, a terapia tem demonstrado respostas impressionantes. Esse é sem dúvida um passo importante e promissor no campo da terapia celular”, explica.
Terapias clássicas rapidamente darão lugar a novos procedimentos
A comunidade científica mundial é enfática: 2019 é um dos anos mais promissores para as pesquisas científicas, novas maneiras de diagnosticar e tratar cânceres em geral, em especial as neoplasias no sangue, com mais precisão e rapidez. Entre os procedimentos estão estudos com as células CAR-T, cujas pesquisas já apresentam os primeiros resultados no Brasil, e que consiste em modificar geneticamente células de defesa do organismo para torná-las mais eficazes no combate à doença.
Esses e outros avanços tecnológicos serão amplamente discutidos durante o maior congresso das áreas de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular na América Latina, o HEMO 2019, promovido pela Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH). O evento acontece de 6 a 9 de novembro, no Riocentro, no Rio de Janeiro (RJ).
Mas o que é isso? A sigla “CAR” vem de Chimeric Antigen Receptor, receptor de antígenos quiméricos e o T, das células T. O princípio básico dessa terapia revolucionária é o uso das técnicas imunológicas para recuperar pacientes graves.
Nos Estados Unidos e na Europa, cientistas estão envolvidos em uma importante corrida para domínio de uma nova tecnologia que envolve engenharia genética e imunoterapia e que se apresenta como uma das grandes esperanças para a cura do câncer. A tecnologia é identificada pela sigla CAR T-cell e consiste em modificar geneticamente células T para torná-las mais eficazes no combate à doença.
O assunto será amplamente discutido no maior Congresso de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular do Brasil, que acontece de 5 a 9 de novembro, no Rio de Janeiro. Saiba mais em www.hemo.org.br
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