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Estudo comprova eficácia do uso clínico da Cintilografia de Perfusão Miocárdica em pacientes assintomáticos, após Intervenção Coronariana Percutânea

Resultado acaba de ser publicado nos Arquivos Brasileiros de Cardiologia – ABC Cardiol. ICP é atualmente o método de revascularização do miocárdio mais empregado em todos os cenários clínicos da DAC

Um estudo da Universidade Federal do Rio de Janeiro com 647 pacientes, acompanhados por 5,2 ± 1,6 anos, comprovou que a Cintilografia de Perfusão Miocárdica (CPM) é capaz de predizer eventos em pacientes assintomáticos após Intervenção Coronariana Percutânea (ICP), independente do momento de realização. O artigo assinado por Larissa Franco de Andrade, Ana Carolina Souza, Thais Peclat, Caio Bartholo, Thalita Pavanelo e Ronaldo de Souza Leão Lima foi publicado recentemente nos Arquivos Brasileiros de Cardiologia – ABC Cardiol. A partir desta edição, o Jornal SBC vai trazer novidades do IJCS e ABC Cardiol, para você leitor.

Larissa Franco de Andrade explica que o objetivo do estudo foi avaliar a associação entre os fatores clínicos e cintilográficos dos pacientes assintomáticos submetidos à CPM após ICP e a ocorrência de desfechos, estimar a prevalência de isquemia e seus preditores, avaliar as indicações e o momento de realização da CPM nesses pacientes e comparar as características dos pacientes que realizaram CPM no intervalo inferior e superior a 2 anos após a ICP.

Os 647 pacientes selecionados realizaram CPM, consecutivamente, entre 2008 e 2012, após ICP. Os resultados mostram que 47% das CPM foram normais, 30% anormais com isquemia e 23% anormais sem isquemia. Ocorreram 61 mortes, 27 cardiovasculares, 19 IAM não fatais e 139 revascularizações. A taxa anual de óbitos foi superior naqueles com perfusão anormal sem isquemia comparada aos grupos com isquemia e perfusão normal (3,3% × 2% × 1,2%, p = 0,021). A taxa anual de revascularização foi 10,3% no grupo com isquemia, 3,7% naqueles com CPM normal e 3% naqueles com CPM anormal sem isquemia. Foram preditores independentes de mortalidade e revascularização, respectivamente, defeito perfusional total maior que 6% e defeito isquêmico maior que 3%. 42% dos pacientes realizaram CPM menos de 2 anos após ICP e não foram observadas diferenças relevantes em relação aos que realizaram após esse período.

“Pudemos concluir que, embora esta informação não esteja contemplada em diretrizes, a CPM realizada em pacientes assintomáticos após períodos variados da ICP foi capaz de fornecer informações prognósticas futuras, a extensão do defeito de perfusão total foi associada a maior taxa de mortalidade e morte cardiovascular, a presença e a extensão da isquemia foram associadas a maior taxa de revascularização, enquanto a perfusão normal conferiu um excelente prognóstico com baixa taxa de eventos no seguimento médio de 5 anos”, constata Larissa.


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