A economia dos Estados Unidos encerrou o mês de maio com 11,3 milhões de vagas de emprego abertas, conforme dados divulgados nesta quarta-feira (6) pelo Departamento de Trabalho do país. É a segunda queda seguida do indicador, que ainda assim segue em patamares elevados, após ter atingido o recorde de 11,9 milhões em março e 11,7 milhões em abril, de acordo com os dados revisados pelo governo americano.

Atualmente, a taxa de desemprego nos EUA é de 3,6% – uma das menores dos últimos 50 anos. O próximo dado será apresentado nesta sexta-feira (8). Com os números divulgados hoje, os EUA chegaram a uma taxa de 1,9 vaga disponível para cada uma das seis milhões de pessoas desempregadas. Isto significa que, mesmo que todas elas fossem automaticamente contratadas, ainda assim restariam 5,3 milhões de posições abertas nas empresas.

“Aumentar a participação da população na força de trabalho tem sido um desafio para a equipe econômica do presidente Joe Biden. Parte da solução está nos imigrantes, mas neste caso é preciso que o Congresso também atue, criando caminhos de ampliar o acesso das empresas à mão de obra estrangeira, além de mudar aspectos da legislação imigratória que hoje limitam a contratação de imigrantes”, analisa Rodrigo Costa, CEO da AG Immigration, escritório com sede em Washington, D.C. e especializado em green cards.

Os EUA registraram ainda 6,5 milhões de contratações e 6 milhões de demissões em maio. No acumulado dos últimos 12 meses, as contratações totalizaram 78,4 milhões e as demissões, 72 milhões – gerando um ganho líquido de emprego de 6,4 milhões. Esses totais incluem trabalhadores que podem ter sido contratados e desligados mais de uma vez durante o período.

Setores que mais perderam ou ganharam vagas

Na comparação com abril, as maiores reduções em vagas abertas foram no setor de serviços profissionais e empresariais (-325 mil), bens duráveis (-138 mil) e bens não duráveis (-70 mil).

Entre os poucos setores que registraram crescimento na quantidade de vagas abertas em maio, na comparação com abril, estão os ramos de acomodação e serviços de alimentação (73 mil), comércio atacadista (45 mil) e saúde (32 mil).

Pedidos de demissão

Os EUA vivem um fenômeno conhecido como a “Grande Demissão”, em que números elevados de trabalhadores têm pedido para sair de seus empregos. “Isso acontece porque há uma disputa acirrada por mão de obra, que por sua vez faz com que as pessoas consigam melhores oportunidades com mais frequência. Além disso, há uma nova maneira como os profissionais se relacionam com seus trabalhos, priorizando muito mais a vida pessoal. Não há mais aquele receio de ter vários empregos em um curto espaço de tempo ou períodos desempregado”, comenta Costa.

Em maio, 4,3 milhões de americanos pediram demissão de seus empregos – patamar considerado alto e o 12º mês seguido na casa dos quatro milhões, o que tem feito as empresas aumentar salários.

Sobre a AG Immigration

Fundada em 2018, a AG Immigration possui hoje escritórios em Irvine, Orlando, Nova York, Los Angeles, Las Vegas, Washington D.C., Houston e São Francisco. Em 2022, realizou a sua primeira fusão.

A AG Immigration é um dos principais escritórios de advocacia imigratória dos Estados Unidos, auxiliando brasileiros e cidadãos do mundo todo no processo de obtenção de vistos americanos, como EB-1, EB-2, EB-3 e o green card, entre tantos outros. É fundada pelo consultor de negócios Rodrigo Costa e pelo advogado de imigração Felipe Alexandre, que figura há cinco anos na lista “Top 10 Immigration Lawyers in the State of New York”, elaborada anualmente pelo American Institute of Legal Counsel.