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Inteligência artificial reduz em até 8% os custos da lavoura de cana-de-açúcar com defensivos agrícolas

  • Terça, 20 Mai 2025 18:22
  • Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por  Ana Flávia Gimenes
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O uso da IA representa uma mudança na atitude do produtor, que deve se permitir testar novas tecnologias - FreePik

Com diagnóstico preciso, Taranis do Brasil auxilia agricultor na identificação de mais de 100 espécies de plantas daninhas

Os custos com defensivos agrícolas para o combate de plantas daninhas na produção de cana-de-açúcar podem chegar a 8% do total do valor investido para cada tonelada colhida. O dado foi apresentado durante uma palestra patrocinada pela Taranis do Brasil, empresa especializada no uso de IA para combater ervas daninhas, doenças e deficiências nutricionais, e ministrada pelo sócio-diretor do Pecege Consultoria e Projetos, João Botão.

Os custos de uma lavoura na safra 2023/2024, como explica Botão, alcançaram patamar de R$ 146/tonelada colhida. Os 8% referentes ao uso de defensivos agrícolas fazem parte dos 27% gastos com insumos agrícolas, que inclui fertilizantes (11%), mudas (4%), corretivos (3%) e outros (1%).

“Os números mostram que o produtor ainda tem um custo relativamente alto com esses produtos. Ajudar o proprietário da lavoura a reduzir esse montante é o trabalho da Taranis, por meio do uso da inteligência artificial pode orientá-lo a fazer um uso mais assertivo dos defensivos, sem desperdício de produtos e com maior probabilidade de sucesso na eliminação das plantas daninhas”, ressalta o profissional.

De acordo com joão, isso ocorre porque a IA consegue identificar a presença de plantas infestantes e quantificar a parcela da lavoura afetada. Ele cita como exemplo três situações distintas em que a tecnologia diagnosticou as espécies invasoras, suas localizações e a proporção da área comprometida.

“No primeiro cenário, em solo arenoso, com altura de corte de 30 cm e em pousio, a IA apontou a presença de braquiária (63,70%), digitária (5,14%), capim favorito (0,61%), guanxuma (0,59%), grama seda (0,29%), mamona (0,21%) e euphorbia (0,01%). No caso da braquiária o nível de infestação era alto, seguido por um nível médio da digitária. Em relação às ervas daninhas restantes o nível era baixo”, contextualiza.

No segundo cenário, em solo argiloso, com altura de corte de 60 cm e em pré-fechamento de linha, o especialista ressalta que foi possível detectar a presença de corda-de-viola (9,48%) e capim colonião (8,76%) em níveis de infestação médios, e braquiária (0,55%) em nível baixo.

Já no terceiro cenário, também em solo argiloso, mas com altura de corte de 80 cm e em pré-colheita, a IA mostrou a presença de mucuna (8,81%), capim colonião (5,22%), folha larga (4,68%) e grama seda (1,22%). As três primeiras plantas daninhas apresentavam índice de infestação médio, e a última nível baixo.

“Em suma, o uso da IA representa uma mudança na atitude do produtor, que deve se permitir testar novas tecnologias, como a oferecida pela Taranis. Sua inteligência artificial fornece uma medição precisa, com maior cobertura e confiabilidade, oferecendo uma visão mais abrangente das condições da lavoura”, destaca João.

Metodologia exclusiva

Há cinco anos no Brasil, a Taranis apresentou um crescimento superior a 300% no país no último triênio, oferecendo aos produtores rurais tecnologia de ponta para identificar ameaças nas lavouras. A empresa possui câmeras de alta resolução, com hardware patenteado, instaladas em drones e aeronaves Cessna 172, que fornecem imagens de alta resolução que mostram as áreas impactadas, o tipo e grau de cada problema e a presença de ervas daninhas.

A tecnologia também consegue localizar cada infestante por talhão e identificar doenças ou deficiências nutricionais. Cada avião pode mapear até 2.000 hectares por dia, capturando até 4 imagens de precisão foliar e mais 4 de grande cobertura, sendo capaz de identificar mais de100 espécies de ervas daninhas, assim como doenças e deficiências nutricionais.

“Com nossa metodologia exclusiva podemos detectar o aumento de plantas daninhas, a necessidade de revisar práticas agrícolas e a escolha do herbicida e da dosagem adequados para o controle”, detalha o gerente-geral da Taranis do Brasil, Fábio Franco.


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