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Saiba como a adubação pode ser a ferramenta para o sucesso na intensificação da produção pecuária e produtividade do pasto

  • Quinta, 25 Junho 2020 10:38
  • Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por  S. Cristina Arinelli
  • SEGS.com.br - Categoria: Agro
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No dia 04 de junho, evento online promovido pela Verde, empresa que produz o fertilizante K Forte® reuniu o Dr. Leandro Martins Barbero, professor, pesquisador e coordenador do Projeto Boi a Pasto da Universidade de Uberlândia, Henrique Cunha, produtor rural e gerente da Fazenda Brinquinho em Minas Gerais, Carlos Cerqueira e Fernanda Aguirre, proprietários do Boitel 2F, empresa que fornece estrutura de confinamento para gado no evento "Encontro com Gigantes - A intensificação da produção pecuária a pasto: adubação como ferramenta”.

A conversa pode ser vista na íntegra aqui: https://youtu.be/lkqn9hi-ILU

Segundo o Dr. Leandro Barbero a eficiência para “fechar a conta” ao aplicar insumo na pastagem tem um passo a passo: “inicia-se no momento da compra do adubo, quando bem feita, na escolha dos nutrientes, com sua correta aplicação, como também, na hora colheita. A soma de tudo isso pode influenciar e potencializar os processos.”

A proprietária do Boitel 2F, Fernanda Aguirre destacou que hoje é preciso focar não apenas na produção, mas na margem de lucro: “muitas vezes o pecuarista aduba sem saber manejar pasto. É uma questão de tecnologia, que está passando batida.”

Henrique Cunha, gerente da Fazenda Brinquinho, salientou que: “o produtor precisa ter em mente que a adubação vai produzir ainda mais o capim e se o pecuarista não estiver preparado poderá perder em colheita e eficiência.”

Na sua visão a melhor saída, ao querer aplicar adubo na pastagem, é começar devagar e observar o comportamento do capim a ser adubado.

“Nem sempre as fazendas que produzem mais são as mais rentáveis, é preciso colocar todo rendimento da fazenda no papel”.

Outras dicas apontadas pelo engenheiro agrônomo Henrique é de não se esquecer de dar mais atenção ao manejo, ter uma boa distribuição de água, assim como, formar lotes mais homogêneos. “Não é só adubar e esperar um resultado positivo.”

Para o coordenador do projeto “Boi a Pasto”, Dr. Leandro Martins Barbero, a adubação das pastagens em maneira geral tem uma média bem baixa: “O Brasil tem 170 milhões de hectares com pastagens, em sua grande maioria não adubadas, quando falamos em fazendas rentáveis que utilizam adubação. É preciso chamar a atenção para a complexidade dessa prática.”

Como explicou Barbero, é preciso pensar todo o processo de forma inversa. Aprender a colher o capim, manejar e depois irrigar para depois pensar em ter algum retorno econômico.

Fernanda Aguirre complementou que é necessário antes de tudo “adubar bem osfuncionários” ou seja, educá-los corretamente quanto ao manejo e adubação, pensar no bem-estar deles. Para depois, então, partir para a tecnologia.

Henrique destacou a questão cultural: “são anos de pecuária intensiva, de sucesso sem adubação, sem manejo. A necessidade mudou de uns anos pra cá. Hoje falta conhecimento e pesquisas nesse assunto. A adubação do capim é muito recente.”

Nesse sentido, o pesquisador Leandro confirmou não existir uma fórmula exata ou tabela para a adubação correta do pasto: “a solução é fazer a análise do solo, saber o objetivo do produtor e o histórico do solo, para daí então ter um dado aproximado.”

Carlos Cerqueira, proprietário do Boitel 2F, falou sobre o projeto de compostagem e como resolveu um problema do excesso de esterco no local:

“21 Kg de matéria natural é muita coisa e pode se tornar um grande problema ambiental. Por isso, criamos o projeto, com o objetivo único e específico de dar vida ao solo. Com esse trabalho de compostagem atacamos a causa e conseguimos devolver a matéria orgânica, a saúde e a fertilidade do solo”.

Fernanda complementou: “Solo é um patrimônio, um ser vivo. Existe todo um conceito que veio para ficar. Precisamos dessa restauração biológica.”

Para Henrique o “patrimônio”, no caso o solo, deve ser visto como algo que vai muito além do faturamento que o produtor vai ter durante um ano:

“É necessário fazer de tudo o que puder ser feito para que esse solo não se perca. É fundamental que o produtor tenha essa visão, saiba diferenciar a depreciação da valorização da sua terra”.

Leandro Martins Barbero é pesquisador e professor da Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Dentro da UFU, Leandro coordena o Projeto Boi a Pasto, que desenvolve ações para contribuir com a pecuária nacional, em especial na área de manejo e adubação de pastagens. Leandro Martins Barbero tem Graduação e Mestrado em Zootecnia pela Universidade Estadual de Maringá, além de Doutorado em Ciência Animal e Pastagens pela Escola Superior de Agronomia Luiz de Queiroz (ESALQ-USP) e período sanduíche na Massey University – Nova Zelândia.

Henrique Cunha é produtor rural e gerente da Fazenda Brinquinho, em Uberlândia. Em sua carreira, Henrique Cunha também já atuou como Representante Técnico de Vendas do Grupo Stoller, especialista em fisiologia e nutrição vegetal. Henrique Cunha é Engenheiro Agrônomo formado pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU), além de ter MBA em Gestão de Negócios.

Carlos Cerqueira tem experiência em nutrição de ruminantes, suplementação mineral e nutrição aplicada em confinamentos. Atuou em empresas de grande porte no Brasil como Premix, Minertal, Tortuga, Cargill Nutron e Integral. Carlos também atuou em campo por 23 anos na área técnica e comercial, desempenhando funções de planejamento, elaboração, acompanhamento e finalização de grandes projetos. Carlos é Zootecnista pela Faculdades Associadas de Uberaba (FAZU Uberaba).

Fernanda Aguirre faz parte da 5ª geração de pecuaristas da família, é Médica Veterinária e trabalhou com alianças mercadológicas e identificação eletrônica dos animais. Carlos e a esposa, Fernanda, fundaram a empresa Boitel 2F, que fornece estrutura de confinamento para gado.

Não perca os próximos eventos!

Confira toda a programação do Encontro com Gigantes e faça sua inscrição pelo link:

https://www.kforte.com.br/encontrocomgigantes/

Sobre o autor: Cristiano Veloso é especialista em Sustainable Business Strategy pela Harvard Business School, Estados Unidos, mestre pela University of East Anglia, Reino Unido e bacharel em Direito pela Universidade Federal de Minas Gerais. Cristiano é fundador e CEO da Verde Agritech Plc (“Verde”), mineradora inglesa listada na Bolsa de Valores de Toronto. Tem ampla experiência e conhecimento nos setores agrícola e mineral. A frente da Verde, Cristiano lidera uma empresa inovadora cujo propósito é melhorar a saúde das pessoas e do Planeta.

Fonte: Blog da Verde


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