Recém-aberta, a plataforma digital e APP EloPag Business conecta empresas para fazer negócios colaborativos dentro de um mesmo ambiente digital. Baseada no conceito ‘open banking’, alvo de uma série de investimentos do setor financeiro, a Elopag Business também quer ganhar robustez conectando pequenas e médias empresas a consumidores durante a pandemia de coronavírus. Além de fazer essa ‘ponte’, a plataforma paga um bônus entre R$ 1 e R$ 5 a consumidores por compras e mensagens no ‘chat’.

“Trata-se do primeiro ‘chat’ colaborativo e monetizado do Brasil”, define o sócio da plataforma, o empreendedor paulistano Edgard Melo. O executivo fundou há alguns anos a então startup Acordo Certo, convertida na maior empresa de renegociação online de dívidas do Brasil. Figuram ainda como acionistas do novo negócio Pérsio Oliveira e Marcelo Marabita. O primeiro conta com carreira executiva de mais de 15 anos em uma empresa global de tecnologia. Marabita assumiu o posto de CTO da EloPag Business.

“Pelo nosso sistema, as empresas localizam clientes na modalidade B2B ou B2C e passam a se relacionar comercialmente”, resume Melo. “A plataforma cria, mantém e fortalece continuamente uma base colaborativa de contatos. Para isso, basta que empresas e marcas interessadas façam seu cadastro no site EloPag Business, informando área de atuação e colocando créditos. Pronto, a conta é ativada.”

Um dos atrativos da nova plataforma, adianta Melo, é ajudar a conectar o pequeno comércio a consumidores neste momento em que negócios de todos os tamanhos sofrem abalo ante a pandemia de coronavírus. “Todas as conversas entre empresas e consumidores são monetizadas. Quando o consumidor atingir vinte e cinco reais em créditos por compras ou mensagens trocadas com as empresas, depositamos o valor na conta dele”, afirma Melo.

Segundo Melo, o APP EloPag Business será uma espécie de concorrente do WhatsApp Business. A plataforma 100% brasileira estreou em plena conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). O novo APP chega ao mundo digital trazendo ainda outra vantagem competitiva: contatos entre consumidores e empresas se dão no modo privado ou anônimo, com base nos termos da LGPD.

“Usamos a tecnologia de inteligência de ‘tokenização’, um recurso pelo qual dados sigilosos de consumidores são validados e substituídos por símbolos. Não vendemos ‘cliques’, mas relacionamento monetizado privativo entre empresa e consumidor.” A meta traçada pelos empreendedores para os primeiros seis meses do negócio é a de reunir cerca de 2 milhões de tokens em diferentes segmentos de mercado, além de 5 000 mil empresas, após a vigência da LGPD.