A Rasip, empresa que integra a RAR – idealizada por Raul Anselmo Randon -, tem perspectivas positivas para este início de ano com os resultados da colheita de maçãs. A expectativa é de que sejam comercializadas 80 mil toneladas da fruta ao longo de 2020. Apesar do inverno ameno, com brotação mais tardia, a qualidade das frutas deve se manter, com destaque para a coloração e volume da colheita. A empresa, localizada em Vacaria, nos Campos de Cima da Serra, está entre as maiores produtoras de maçãs do Brasil.

“A expectativa é colhermos frutas lisas e com uma boa coloração, visto que o clima vem ajudando, com noites amenas e temperaturas altas durante o dia. A tendência é de uma boa safra em volume e qualidade”, explica diretor-superintendente da RAR, Sérgio Martins Barbosa. Ele também destaca que essas características tornam o produto ainda mais atrativo para o mercado externo e que a empresa pretende ultrapassar o faturamento de 2019 com exportação. “Nossa meta de exportação fica entre 10 e 20% da nossa produção, dependendo das variações dos mercados importadores e do câmbio, mas devemos dobrar a exportação este ano em relação ao ano anterior”, afirma Sergio.

Sobre a RAR

A RAR, de Raul Anselmo Randon, teve origem na fruticultura, com o cultivo da maçã na década de 1970. Hoje, é a terceira maior produtora e comercializadora da fruta no Brasil. Nos anos 1990, montou a primeira fábrica de queijo Tipo Grana fora da Itália lançando a marca Gran Formaggio. A RAR tem, em seu portfólio, linha de importados com queijos e acetos italianos, presuntos e salames italianos e espanhóis, e azeites de oliva chilenos. A linha de derivados é composta por creme de leite fresco, manteiga e queijo parmesão. A empresa, com sede em Vacaria (RS), ainda conta com linha de 19 rótulos entre vinhos e espumantes e azeite de oliva a partir de produção própria.