Para a arquiteta e head de Incorporação da RKM Engenharia, Juliana Maioli, os novos recursos estão transformando a funcionalidade das casas. “A tecnologia tem um papel muito importante na nossa vida. Quando aliamos às soluções de design na arquitetura, conseguimos resolver problemas e melhorar o conforto das atividades do dia a dia, além de otimizar recursos da edificação e da casa, também pensando na inclusão e segurança, sempre de acordo com o estilo de vida das pessoas. É um conceito que veio para ficar e não tem mais volta", afirma.

Praticidade e conforto

Seja como um mimo, conforto, qualidade de vida ou praticidade, o mercado está atento às novas demandas dos clientes e oferece infinitas soluções. É possível depois de um dia longo de trabalho deixar programada a temperatura do quarto e iluminar os ambientes de acordo com a incidência de luz solar. Tudo na palma da mão e acionado no aplicativo. E se você está cansado de procurar as chaves toda vez que vai sair de casa, pode optar por uma fechadura digital e, ainda no quesito segurança, há câmeras e sensores de presença nas portas e janelas. A tecnologia também pode ser usada para melhorar a acessibilidade e autonomia de pessoas com necessidades especiais de mobilidade motora e locomoção.

Mas afinal, o que faz um projeto ser inteligente?

Três elementos podem ajudar a responder essa pergunta: design, sustentabilidade e tecnologia. Um projeto inteligente considera diversos fatores relacionados à construção de um empreendimento com o objetivo de reduzir impactos ambientais. Além disso, esse tipo de projeto tem a intenção de promover uma estrutura mais saudável para os futuros moradores.

O projeto inteligente reduz a poluição ambiental e sonora, valoriza o meio ambiente onde o empreendimento está inserido e seu entorno e utiliza recursos de forma racional no processo de construção sustentável.

Práticas sustentáveis

A arquitetura pode desenvolver projetos pensados na paginação de materiais e acabamentos para evitar cortes, tanto para banheiros e cozinhas e ainda, pensar numa implantação inteligente do edifício, que tenha uma orientação solar e de ventos mais adequada. O projeto pode valorizar ambientes abertos e portas e janelas posicionadas em locais específicos para um melhor aproveitamento de luz natural e ventilação externa. “Otimizar recursos pode refletir positivamente no bolso do proprietário, pois conseguimos reduzir o consumo de água e energia. Dessa forma, os moradores conseguem mais bem-estar nos ambientes da casa e diminuem consideravelmente o valor de suas contas de energia, pontua a arquiteta Juliana Maioli.

Selo Casa Saudável

A RKM Engenharia possui o primeiro selo Casa Saudável do Brasil (e da América Latina) conquistado com a construção do Edifício Kadosh. O Selo Casa Saudável é uma certificação que se baseia em rigorosos parâmetros que envolvem a iluminação, a acústica, a elétrica, a qualidade do ar e da água, os materiais utilizados, a sustentabilidade e vários outros fatores.